terça-feira, 26 de outubro de 2010

"CHICO SCIENCE & NAÇÃO ZUMBI"


Nação Zumbi é uma banda brasileira, nascida no início da década de 1990 em Recife, capital do estado de Pernambuco, a partir na união do Loustal, banda de rock pós-punk, com o bloco de samba-reggae Lamento Negro, e originalmente chamava-se Chico Science & Nação Zumbi. O líder e vocalista da banda, o cantor e compositor Chico Science, co-fundou a banda Mundo Livre S/A e o movimento Manguebeat.
Francisco de Assis França, mais conhecido pela alcunha de Chico Science
(Olinda, 13 de março de 1966 - Recife, 2 de fevereiro de 1997) foi um cantor e compositor recifense, um dos principais colaboradores do movimento Manguebeat em meados da década de 1990. O primeiro líder da banda Chico Science & Nação Zumbi, deixou dois discos gravados: Da Lama ao Caos e Afrociberdelia, tendo sua carreira precocemente abortada por um acidente de carro.
Chico Science participava de grupos de dança e hip hop em Pernambuco no início dos anos 80. No final da década integrou algumas bandas de música como Orla Orbe e Loustal, inspiradas na música soul, no funk e no hip hop. A fusão com os ritmos nordestinos, principalmente o maracatu, veio em 1991, quando Science entrou em contato com o bloco afro Lamento Negro, de Peixinhos, subúrbio de Olinda. Misturou o ritmo da percussão com o som de sua antiga banda e formou o Nação Zumbi. A partir daí o grupo começou a se apresentar em Recife e Olinda e iniciou o “movimento” mangue beat, com direito a manifesto (“Caranguejos com Cérebro”, de Fred 04, da Mundo Livre S/A). Em 1993 uma rápida turnê por São Paulo e Belo Horizonte chamou a atenção da mídia. O primeiro disco, “Da Lama ao Caos”, projetou a banda nacionalmente. O segundo, “Afrociberdelia”, mais pop e eletrônico, confirmou a tendência inovadora de Chico Science e Nação Zumbi, que excursionaram pela Europa e Estados Unidos, onde fizeram sucesso de público e crítica. O Nação Zumbi lançou um CD duplo em 1998, depois da morte do líder, com músicas novas e versões ao vivo remixadas por DJs.

A primeira apresentação foi em 1991, em Olinda, em uma festa chamada “Black Planet”. Neste mesmo ano, Chico Science e Fred Zero Quatro (do grupo Mundo Livre S/A) escreveram um manifesto do movimento Manguebeat, o Manifesto dos Caranguejos com cérebro, que tem como símbolo uma antena parabólica colocada na lama.

Em fevereiro de 1997, Chico Science faleceu devido a um acidente de carro quando viajava de Olinda para Recife. Em seu lugar nos vocais veio Jorge Du Peixe, que já tocava alfaia na banda.
Podemos citar, como bandas relacionadas a Chico Science, as conterrâneas Mundo Livre SA e Bonsucesso Samba Clube, as mais recentes Cordel do Fogo Encantado, Mombojó e Otto, passando por Sepultura (mais especificamente o álbum Roots) e Cássia Eller (intérprete de músicas como Corpo de Lama e Quando a Maré Encher), além da antiga parceira e ainda em atividade: Nação Zumbi.
Em 2007 a banda recebeu homenagem do prêmio Multishow, do canal da Globosat de mesmo nome.


Discografia

Com Chico Science no vocal

* Da Lama Ao Caos (1993)
* Afrociberdelia (1995)

Com Jorge Du Peixe no vocal

* CSNZ (1997)
* Radio S.Amb.A (2000),
* Nação Zumbi (2002)
* Futura (2005)
* Fome de Tudo (2007)

Integrantes

* Jorge Du Peixe - vocal (1997-) tambor (1993-1998)
* Lúcio Maia - guitarra
* Dengue - baixo
* Pupillo - bateria e percussão
* Gilmar Bola 8 - tambor e voz
* Toca Ogan - percussão e voz

"MUNDO LIVRE S/A"


história do Mundo Livre S. A. começa no início dos anos 90, em Jaboatão dos Guararapes. Foi nessa cidade vizinha ao Recife que nasceu Fred Rodrigues Montenegro, hoje mais conhecido por “Zero Quatro”. Sua biografia dos tempos pré-música é a de qualquer criança de classe média da época. Ou seja, ele jogou futebol, ganhou um monte de irmãos, e cantou o hino nacional no pátio da escola, no caso o Colégio Militar, cujas marchas ainda hoje costuma cantar em noites de embriaguez.Foi em Jaboatão, também (mais especificamente no bairro de Candeias), que, ainda um teenager, ele descobriu o poder dos palcos. A memória mostra nosso herói junto com os amigos numa churrascaria, assistindo ao show de uma banda terrível quando, de repente, foi convidado para tocar pela primeira vez numa guitarra de verdade. Mágica! Daí em diante, ter uma banda passou a ser uma obsessão…
Seu primeiro grupo de verdade foi o “Trapaça”. Estamos no início dos anos 80, época da explosão do punk brasileiro. A influência de bandas do ABC paulista como “Cólera”, “Olho Seco” e “Inocentes”, provocou o fim precoce do Trapaça e o surgimento de sua segunda banda, a “Serviço Sujo”. Gritando toda a paranóia em letras inspiradas no 1984 de George Orwell, Fred desfilava alfinetes, coturnos, uma velha e surrada pasta 007 e camisas pretas com slogans do tipo “Abaixo a Poesia”. Desfilava, também, um novo codinome: surgia o “Rato”, um sujeito e um som muito à frente de uma Recife fascinada ( uma minoria ) e indiferente ou francamente hostil
(o vasto rebanho). O tédio dos anos 80 deixou a raiva do punk amadurecer, se transformar num cinismo calculado, e, assim, o “Serviço Sujo” deu lugar ao “Mundo Livre S. A.”, um nome de clara inspiração Malcom Maclareana, destinado a ridicularizar a guerra fria revisitada da presidência Reagan e as engrenagens da indústria do disco. O “rato” dos primórdios do punk se transformou, então, em “Zero Quatro”, disfarce inspirado nos dois últimos algarismos de sua cédula de identidade.

Hoje, o Mundo Livre é uma unanimidade na música brasileira do novo milênio.
As letras de Zero Quatro, narrando com rara poesia assuntos tão diversos como a globalização, as desventuras do Timor Leste ou as musas de biquini branco, estão entre as melhores do pop nacional. E ninguém no Brasil pós- colapso da modernização desvenda melhor os mistérios do samba que esses pernambucanos.
Que venham, então, os próximos capítulos das aventuras do subcomandante Zero Quatro e seu mundo livre s/a …

sábado, 16 de outubro de 2010

"LEONI"



Leoni é um cantor e compositor brasileiro.
Começou a tocar baixo aos 16 anos, quando formou com amigos da escola o seu primeiro grupo de rock. Em 1981 iniciou como baixista e principal compositor da banda
Kid Abelha. Depois de quatro discos de ouro,
saiu em 1986 para fundar a banda Heróis da Resistência.
Passou a ser vocalista em sua nova banda, rodando o país e ganhando
mais um disco de ouro. Com os Heróis da Resistência lançou três discos.
Em 1993 partiu para a carreira solo, lançando a canção “Garotos II”
que durante seis meses foi o primeiro lugar nas paradas de todo o país,
o que já havia acontecido outras 16 vezes, como no caso de “Fixação”,
“Só pro meu prazer”, “Como eu quero”, “Exagerado” e “A Fórmula do amor”,
entre outras tantas. Teve alguns parceiros de renome como Cazuza,
Herbert Vianna, Léo Jaime, Paula Toller,
Roberto Frejat, Ney Matogrosso e Vinícius Cantuária.
Em 1995 lançou o livro “Letra, música e outras conversas”,
onde entrevista e conversa com oito artistas consagrados de sua geração
(Renato Russo, Herbert Vianna, Lobão, Frejat, Adriana Calcanhotto,
Marina, Samuel Rosa e Nando Reis) sobre o processo de criação dos compositores.
Em 2002, depois de oito anos sem lançar um álbum completo, montou o selo Batuque Elegante por onde lançou “Você sabe o que eu quero dizer”,
um CD com canções inéditas e ritmo brasileiro.
Desse CD se destacam “Fotografia”, “Temporada das Flores”,
“As cartas que eu não mando” e “Melhor pra mim”.
Começou a fazer shows em Lonas Culturais e em alguns clubes
pequenos como o Pop Rock em Belo Horizonte.
Os shows, a princípio pequenos, começaram a ganhar um público cativo.

Em 2003, percebendo que nem sempre o público reconhecia suas músicas como sendo de sua autoria, resolveu gravar um CD reunindo seu repertório em um formato minimalista. Foi um projeto visando informar ao público qual
foi sua contribuição para a música brasileira.
O disco foi batizado de Áudio-retrato por essa razão,
sendo produzido pelo maestro Eduardo Souto Neto, e tendo participações de
Herbert Vianna (na “Canção pra quando você voltar”), Léo Jaime (Lágrimas e chuva), Dinho Ouro Preto (“Garotos II - o outro lado”) e Rodrigo Maranhão
(“Falando de amor”). Lançado pela Som Livre, com a anúncios na TV Globo,
logo o CD se tornou um sucesso de vendas e impulsionou a carreira de Leoni, ampliando muito seu público e sua agenda de shows, quase todos feitos
apenas com o acompanhamento de Daniel Lopes (da banda Reverse).
Em 2005 lançou o CD e do DVD “Ao vivo”, impulsionado pela execução de
“Por que não eu?” (junto com Herbert Vianna) na novela A Lua me disse,
e pela campanha de TV da mesma Som Livre. Leoni alcançou todo o Brasil,
lotando shows de norte a sul do país.
Ambos (CD e DVD) alcançaram vendas que lhe conferiram disco de ouro e
contam com as mesmas participações do Áudio-retrato em mais faixas.

Com “Ao vivo” ainda em fase de lançamento, Leoni seguiu para Paris junto com seis índios Ashaninka (do Acre), para registrar um documentário e um show baseado
no seu disco ainda inédito, “Outro Futuro”.
Produzido pela TV Zero de Roberto Berliner.
O CD e DVD Outro Futuro foram lançados pelo selo do próprio Leoni
(Outro Futuro) em Setembro de 2006, o DVD ganhou o prêmio de melhor DVD
do ano em 2007 pelo Laboratório POP.

"TIHUANA"



Tihuana é uma banda de rock formada em 1999 em São Paulo, com ex integrantes da banda Ostheobaldo, Egypcio no Vocal, Román no Baixo, Léo na guitarra, Baía na percussão e PG na bateria. Tem influências de reggae, rap, música latina, mas tendo como maior
influência o rock.
Acreditando numa maior repercussão do seu trabalho, a banda recentemente fez parte da trilha sonora do filme “B.O.P.E. - Tropa de elite”, filme com grande público no Brasil.
E para alegria dos fãs e da banda, a divulgação da música está sendo tão bem feita quanto a do filme.

Discografia

* 2000 Ilegal
* 2001 A Vida Nos Ensina
* 2003 Aqui ou em Qualquer Lugar
* 2005 Tihuana
* 2006 Um Dia de Cada Vez
* 2008 Tropa de Elite Ao Vivo

Integrantes
* Egypcio
* Román
* Léo
* Baía
* PG

"MAMONAS ASSASSINAS"


Em 1989 os irmãos Samuel e Sérgio Reoli, junto com Júlio Rasec e Bento Hinoto, formaram uma banda de rock chamada Utopia,
especializada em covers de grupos como Legião Urbana e Rush. Em um show, o público pediu para tocarem Sweet Child o’Mine dos Guns N’ Roses, e como não sabiam a letra, pediram a um espectador para ajudá-los. Dinho voluntariou-se para cantar, e com sua
performance escrachada fez o público rir, sendo aceito no grupo.
O Utopia passou a apresentar-se na periferia de São Paulo e lançou um disco que vendeu menos de 100 cópias. Aos poucos, os
integrantes começaram a perceber que as palhaçadas e músicas de paródia eram mais bem recebidas pelo público do que os covers
e as músicas sérias. Decidiram, então, mudar o perfil da banda, a começar pelo nome, escolhido por ser o mais engraçado, e que
cita mamona como sinônimo de seio (tanto que o grupo criou a tradução para inglês “The Big Killer Breasts”, peitões assassinos).
Mandaram uma fita demo com as músicas “Pelados em Santos” e “Robocop Gay” para diversas gravadoras, e Rafael, filho do diretor
artístico da EMI, João Augusto Soares e baterista da banda Baba Cósmica, insistiu na contratação. Após assistir uma apresentação do grupo em 28 de Abril de 1995, João Augusto resolveu assinar contrato com os Mamonas.

Após gravar um disco produzido por Rick Bonadio (apelidado pela banda de Creuzebek), os Mamonas saíram em imensa turnê, apresentando-se em programas como Jô Soares Onze e Meia e tocando mais de cinco vezes por semana, com apresentações em
25 dos 27 estados brasileiros e ocasionais dois shows por dia. O cachê dos Mamonas tornou-se um dos mais caros do país, R$50
mil, e a EMI faturou cerca de R$80 milhões com a banda.

Os Mamonas preparavam uma carreira internacional, com partida para Portugal preparada para 3 de Março de 1996. Porém em 2 de Março, enquanto voltavam de um show em Brasília, o Learjet em que viajavam chocou-se contra a Serra da Cantareira,
numa tentativa de arremetida, matando todos que estavam no avião.
O enterro no dia 4 de Março fora acompanhado por mais de 65 mil fãs.
Fora anunciado um filme da história da banda, baseado em Blá, Blá, Blá -
A Biografia Autorizada dos Mamonas Assassinas de Eduardo Bueno,
e a ser dirigido por Maurício Eça.

MEMBROS
* Dinho (Alecsander Alves) - nascido em 5 de março de 1971 em Irecê, Bahia.
* Samuel Reoli (Samuel Reis de Oliveira) - nascido em 11 de março de 1973 em Guarulhos, São Paulo.
* Júlio Rasec (Júlio César Barbosa) - nascido em 4 de janeiro de 1968 em Guarulhos, São Paulo.
* Sérgio Reoli (Sérgio Reis de Oliveira) - nascido em 30 de setembro de 1969 em Guarulhos, São Paulo.
* Bento Hinoto (Alberto Hinoto) - nascido em 7 de agosto de 1970 em Itaquaquecetuba, São Paulo.

O ACIDENTE

A aeronave havia sido fretada com a finalidade de efetuar o transporte do grupo musical. No dia 01/03/96, transportou esse grupo de Caxias do Sul para Piracicaba, aonde chegou às 15:45. No dia 02/03/96, com a mesma tripulação e
sete passageiros, decolou de Piracicaba, às 07:10, com destino a Guarulhos,
onde pousou às 07:36. A tripulação permaneceu nas instalações do aeroporto,
onde, às 11:02, apresentou um plano de vôo para Brasília,
estimando a decolagem para as 15:00. Após duas mensagens de atraso,
decolaram às 16:41. O pouso em Brasília ocorreu às 17:52.
A decolagem de Brasília, de regresso a Guarulhos, ocorreu às 21:58.
O vôo, no nível (FL) 410, transcorreu sem anormalidades. Na descida,
cruzando o FL 230, a aeronave de prefixo PT-LSD chamou o Controle São Paulo,
de quem passou a receber vetoração por radar para a aproximação final do procedimento Charlie 2, ILS da pista 09R do Aeroporto de Guarulhos (SBGR).
A aeronave apresentou tendência de deriva à esquerda, o que obrigou o Controle São Paulo (APP-SP) a determinar novas proas para possibilitar a interceptação do localizador (final do procedimento). A interceptação ocorreu no bloqueio
do marcador externo e fora dos parâmetros de uma aproximação estabilizada.
Sem estabilizar na aproximação final, a aeronave prosseguiu até atingir um ponto
desviado lateralmente para a esquerda da pista, com velocidade de 205Kt a 800 pés acima do terreno, quando arremeteu.
A arremetida foi executada em contato com a torre, tendo a aeronave informado que estava em condições visuais e em curva pela esquerda, para interceptar a perna do vento. A torre orientou a aeronave para informar ingressando na perna do vento no setor sul. A aeronave informou “setor norte”.
Na perna do vento, a aeronave confirmou à Torre estar em condições visuais. Após algumas chamadas da Torre, a aeronave respondeu e foi orientada a retornar ao contato com o APP-SP para coordenação do seu tráfego com outros dois tráfegos em
aproximação IFR. O PT-LSD chamou o APP-SP, o qual solicitou informar suas condições no setor. O PT-LSD confirmou estar visual no setor e solicitou “perna base alongando”, sendo então orientado a manter a perna do vento, aguardando a passagem de outra aeronave em aproximação por instrumento. No prolongamento da perna do vento, no setor Norte, às 23:16, o PT-LSD chocou-se com obstáculos a 3.300 pés,
no ponto de coordenadas 23º25’S 046º35’W. Em conseqüência do impacto,
a aeronave foi destruída e todos
os ocupantes faleceram no local.

NOTA ADICIONAL
Uma operação equivocada do piloto é a versão do Departamento de Aviação Civil (DAC) para explicar o acidente com o jatinho que causou a morte dos cinco integrantes do grupo Mamonas Assassinas na noite de 02/03/1996, em São Paulo. A 10 quilômetros do
Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, o piloto repetia, a pedido da torre de controle, o procedimento de aterrissagem. No entanto, em vez de fazer uma curva para a direita, virou o avião Lear Jet 25, prefixo PT-LSD, para a esquerda,
chocando-se com a Serra da Cantareira. Além dos componentes da banda, Dinho, que completaria 25 anos dali a dois dias, os irmãos Samuel e Sérgio, Júlio e
Bento, também morreram no acidente o piloto, o co-piloto e dois assistentes dos artistas. Numa carreira fulminante de apenas oito meses, período em que vendeu quase 1,8 milhão de cópias de um único disco com músicas irreverentes e debochadas, o grupo, formado por jovens da classe C, ascendente de Guarulhos, conquistou multidões de crianças e adolescentes em todo o país.
A morte trágica de seus cinco integrantes causou comoção nacional. Dias após, houve um minuto de silêncio no Maracanã, antes do jogo entre Flamengo e Botafogo.

DISCOGRAFIA

ALBUNS DE ESTUDIO

* Mamonas Assassinas (1995)

Coletâneas

* Atenção, Creuzebek: A Baixaria Continua (1998) - coletânea de versões alternativas e ao vivo. Possui três músicas inéditas:

“Joelho”, “Onon Onon” e “Desnudos en Cancún”.

ALBUNS AO VIVO

* Mamonas ao Vivo (2006) - lançado para lembrar os 10 anos da morte.
Inclui “Não Peide Aqui, Baby” (paródia de “Twist and Shout”
dos Beatles). e uma versão do tema da Pantera Cor-de-Rosa.

VIDEOGRAFIA

* MTV Na Estrada (2004) - DVD lançado pela MTV Brasil.

LEGADO

Após a morte dos Mamonas, diversas bandas cover surgiram, dentre as mais famosas Sonrisal (que foi para o Covernation da MTV Brasil e teve o nome escolhido por Dinho), Elos Perdidos e Cekap. Os Titãs gravaram “Pelados em Santos”
no álbum de covers As Dez Mais (2000), e dedicaram seu Acústico MTV aos Mamonas.

NA CULTURA POPULAR

* A Turma da Mônica fez a história “Mamonamania” pouco antes do acidente.
Em outra história, Mônica conhece o grupo Azeitonas Assassinas,
que toca uma versão de “Pelados em Santos”:”Mina…seu jumento é da hora…mas
como ele demooora…”
* Em uma história, o Professor Pardal tenta espantar um bando de gatos tocando “Babonas Rebeldes”.
* Em um jogo do Rockgol de Praia, foi citada “Mundo Animal”:
Paulo Bonfá - Acabei de ser informado que o churrasco que serviram era o Tatoo, da Ilha da Fantasia.
Marco Bianchi - Isso me lembra, como diriam os Mamonas Assassinas, “Comer tatu é bom”, mas acho que não era disso que falavam.
* Os Mamonas voltam do além em um episódio da Mega Liga MTV de VJs Paladinos para impedir o vilão Roberto Leal.
* O popular Charges.com.br fez diversas “charge-okê” com músicas dos Mamonas. “Pelados em Santos” cantada por fãs de Guga,
“Robocop Gay” cantada por Joana Prado, “Vira-vira” cantada por portugueses 2 vezes: uma parodiando os reality shows, e outra zombando o Rock in Rio em Lisboa; e “Lá Vem o Alemão” cantada por Elias Maluco.

"DETONAUTAS"


Detonautas Roque Clube (conhecida simplesmente como Detonautas)
é uma banda de rock alternativo brasileira.
Geralmente as letras de suas canções referem-se a amor, violência e corrupção.
A história do Detonautas Roque Clube se mistura com o início da febre da
Internet no Brasil. Em 1997, Tico Santa Cruz apareceu em uma sala de bate-papo perguntando se alguém ali tocava algum instrumento, Eduardo Simão,
que também frequentava a sala, respondeu e passou a ser conhecido por seu nick das salas de bate-papo: Tchello. Tico morava em Copacabana (RJ) e o mineiro Eduardo administrava uma pousada em Ilhéus (Bahia).
Após o encontro dos dois precursores no Rio de Janeiro,
a banda passou por várias formações, até que mais integrantes fossem
recrutados através da Internet. O fato de como a banda foi formada
repercutiu no seu nome: Detonautas = detonadores + internautas.
Graças à insistência principalmente de Tico Santa Cruz e à providencial
ajuda de seu amigo, Gabriel, O Pensador, os Detonautas foram conseguindo
seu espaço, primeiro nas rádios e depois amadurecendo na estrada, mesclando apresentações em locais de boa estrutura (a banda já chegou a abrir o show do Red Hot Chili Peppers para 50.000 pessoas no Pacaembu lotado) e em outros nem
tanto, mas que serviram para dar cancha e experiência. Depois de muita batalha,
que incluiu a famosa peregrinação com a demo embaixo do braço, finalmente a chance: após muitas idas e vindas a Warner Music Brasil contratou a banda, remixou e lançou o álbum, que embalado com os singles "Outro Lugar" e "Quando O Sol Se For",
foi um grande sucesso nacional.
Os Detonautas são muito conhecidos pelos telespectadores do MTV Rockgol,
o campeonato de músicos. Foram considerados bons jogadores,
com um 3º lugar em 2003 (no qual Tico foi artilheiro).
Os apresentadores Paulo Bonfá e Marco Bianchi apelidaram quase
todos os jogadores, como Coala (Tico), Motoserra (Tchello), Crina (Renato Rocha), Brasil-sil-sil (Fábio Brasil), O Neto do Rodrigo (Rodrigo Netto),
além do famoso DJ "Clééééston", veterano considerado pela dupla o maior
craque do campeonato.
Em 2004, a banda lançou seu segundo álbum de estúdio,Roque Marciano,
que rendeu o primeiro disco de ouro dos Detonautas. O disco contém os hits
"O Dia Que Não Terminou", "O Amanhã", "Tênis Roque, "Só Por Hoje", entre outros.
No dia 6 de novembro do mesmo ano, os Detonautas fizeram a gravação do seu
primeiro DVD, intitulado com o mesmo nome do segundo álbum, que foi
lançado no ano seguinte.
Em 2005, a banda entra em estúdio para a gravação do seu terceiro álbum:Psicodeliamorsexo&distorção, marcado por um som mais pesado e uma forte presença da voz. O disco veio embalado com canções como "Não Reclame Mais",
"Dia Comum" e a grande "Você Me Faz Tão Bem", considerado por muitos o maior sucesso do grupo. Para a gravação do videoclipe,
a banda se inspirou no movimento Free Hugs(Abraços Grátis), feito na Austrália.

Uma tragédia marca a trajetória da banda em 4 de Junho de 2006.
Aos 29 anos o guitarrista Rodrigo Netto foi assasinado ao passar
com seu carro numa das mais importantes avenidas do Rio de Janeiro.
Os bandidos queriam seu carro. Rodrigo não reagiu ao assalto,
pois nem viu os assaltantes, levou um tiro no peito e faleceu no local.
No carro estavam sua avó e seu irmão Rafael da Silva Netto que também
foi atingido por 2 tiros, sem gravidade.
Segundo investigações da Policia Militar a ordem para o roubo do veículo
partiu de traficantes de um morro próximo,
entre os assaltantes estava um menor de idade autor dos disparos contra o carro.
Os integrantes tentam superar a dor da perda lembrando dos momentos bons e registrando isso em seus corpos, Tchello, o baixista da banda tatuou em
suas costas uma imagem do rosto de Rodrigo como uma forma de homenagear o
amigo que teve ao longo de 16 anos e Tico tatuou na costela a assinatura do amigo.
Dois anos após a morte do guitarrista Rodrigo Netto, a banda saiu da sua gravadora, Warner, e assinou um contrato com a Sony. No mesmo ano,
eles entraram novamente em estúdio para gravarem o seu quarto disco:
O Retorno de Saturno. Ao contrário do disco anterior, este contém uma influência mais leve e acústica. O disco contém canções como "O Retorno de Saturno" e
"Verdades Do Mundo", uma homenagem ao amigo falecido.
Atualmente, a banda vem se concentrado na gravação do seu novo DVD,
que será acústico. Mas ao contrário do que muitos pensam,
ele não será da série Acústico MTV.

"CIDADE NEGRA"


O Cidade Negra, um dos grupos mais populares do reggae brasileiro, foi formado na década de 80 na cidade de Belford Roxo, na Baixada Fluminense. Bino Farias (baixo), Lazão (bateria), Da Gama (guitarra) e Ras Bernardo (vocais) atendiam pelo nome de Lumiar e se apresentavam pelo circuito de festas reggae do Rio de Janeiro. Foram descobertos pelo produtor Nelson Meirelles (mais tarde baixista-fundador d'O Rappa), que gravou suas primeiras fitas demo.
Já rebatizados de Cidade Negra, eles ganharam destaque num documentário da rede inglesa de TV BBC sobre a Baixada, o que ajudou a abrir as portas para o lançamento do primeiro disco da banda, "Lute Para Viver". Os hits "Falar a Verdade" e "Nos Jardins Dessa Nação" transformaram a banda numa sensação na cena pop-rock brasileira.
Ras Bernardo gravou ainda "Negro no Poder", em 1992, e participou com a banda do festival de reggae Sunsplash, na Jamaica. No ano seguinte, ele foi substituído pelo vocalista da banda de black music Bel, Toni Garrido. O primeiro sucesso com o novo vocalista foi a música "Onde Você Mora?", do CD "Sobre Todas as Coisas"

Logo em seguida, vieram os discos O Erê, em 1996, Quanto Mais Curtido Melhor,
em 1998, e Enquanto Gira o Mundo, em 2000.
Em 2002, a banda comemorou a década de carreira gravando suas principais músicas no Acústico MTV, que teve como novidades a regravação de "Extra", de Gilberto Gil, e uma versão em português de "Johnny B. Goode", de Chuck Berry.
Em 2004, o grupo voltou ao reggae tradicional com o disco "Perto de Deus", mixado na Jamaica, que teve a faixa-título como grande sucesso, além dos hits "Além das Ondas" e "Homem Que Faz a Guerra", com participação de Rappin´n Hood.


DISCOGRAFIA

1991 Lute pra Viver
1992 Negro no Poder
1994 Sobre Todas as Forças
1996 O Erê
1998 Quanto Mais Curtido Melhor
1999 Hits & Dubs (recompilação)
2000 Enquanto o Mundo Gira
2002 Acústico MTV
2005 Perto de Deus
2006 Direto-Ao Vivo

"JOTA QUEST"


O grupo mineiro Jota Quest começou a se formar em 1993, com Paulo Diniz no baixo e Paulo Fonseca na bateria, programação e samplers. Depois vieram Márcio Buzelin, teclados e programações, e o guitarrista Marco Túlio Lara. O vocalista Rogério Flausino veio por último, depois de ser aprovado no teste feito com 13 vocalistas.

O grupo passou dois anos apresentando-se na noite de Belo Horizonte, muitas vezes sem cachê, e também em festas de calouros, em faculdades. Num de seus primeiros shows, eles precisaram inventar um nome para colocar no cartaz do espetáculo. Surgiu então a idéia de homenagear Johnny Quest, o personagem do desenho animado. O nome, entretanto, era grande para o espaço, sendo abreviado para J. Quest. Em 1998, mudaram para a grafia atual, Jota Quest.

O primeiro disco, lançado por selo independente em 1995, foi pago com os shows realizados nas faculdades, que reuniam público pagante de até duas mil pessoas. O disco saiu com apenas mil cópias prensadas, e o grupo foi contratado pela Sony em seguida. Enquanto não gravava o disco, o Jota Quest rodou algumas cidades abrindo shows para grupos mineiros como o Skank. O som do grupo, uma mistura de pop e black music, e o visual dos anos 70, foi bem divulgado pela gravadora e logo eles estouraram com As Dores do Mundo e Encontrar alguém, em 1996.

O segundo disco pela Sony, De Volta ao Planeta, estourou com Fácil. Em 2000 foi lançado o CD Oxigênio, repleto de baladas românticas como Dias Melhores. E em 2002, o grupo lança Discotecagem Pop Variada, mais um sucesso de público e de vendas.

Com o sucesso deste último trabalho, o Jota Quest gravou em maio de 2003, o CD e DVD MTV ao Vivo, na Praça do Papa em Belo Horizonte. O trabalho, o primeiro ao vivo do grupo, reuniu seus maiores hits e contou com a participação especial de Arnaldo Antunes e Thaíde.

Após três anos sem lançar um CD com inéditas, o grupo se isolou em Belo Horizonte, no estúdio da banda, para gravar Até Onde Vai, que chegou às lojas em outubro de 2005. Pela primeira vez, o Jota Quest gravou em CD uma música do Rei Roberto Carlos: o hit Além do Horizonte, em parceria com Erasmo Carlos.

"RAIMUNDOS"


Da mesma forma como tantas outras grandes bandas, a história dos Raimundos começa em Brasília. Vizinhos de bairro, Rodolfo e Digão se conheceram e logo perceberam que compartilhavam o mesmo gosto musical, bandas como Ramones, Dead Kennedys, Suicidal Tendencies e outras do gênero. E foi tocando ‘covers’ dessas bandas que eles começaram, em 1987. Durante os ensaios, Rodolfo começou a fazer versões pesadas para as letras de Zenilton, um sanfoneiro famoso por sua poética de duplo sentido. Nascia aí o forró-core, gênero criado e imortalizado pelos Raimundos.

A primeira formação da banda contava, além de Rodolfo – à época guitarrista - e Digão, então na bateria, com o amigo Titi nos vocais e Canisso para o baixo. No entanto essa formação não durou mais que um show. Logo, Rodolfo estava nos vocais, Digão na guitarra e Canisso no baixo, com a saída de Titi.

Depois de algumas dificuldades, como a parada da banda entre 90 e 92 e algumas escolhas erradas de rumo, os Raimundos, com a entrada de Fred na bateria, teria aquela que é considerada sua formação clássica: Rodolfo nos vocais, Digão nas guitarrras, Canisso no baixo e Fred na bateria. Foi com essa formação que as coisas começaram a acontecer para eles.

Começaram a participar com grande sucesso de festivais pelo Brasil, conquistando uma galeria de fãs que se mostrariam fiéis seguidores. As guitarras pesadas, a misturas de ritmos nordestinos com punk e hardcore, além das letras irreverentes e muitas vezes sacanas, chamaram finalmente a atenção das gravadoras, vindo então, em 1994, o primeiro disco, “Raimundos”.

Seria o começo de uma carreira de sucesso, com a banda emplacando vários ‘hits’ através dos anos e dos álbuns lançados. Mesmo com letras ousadas, e por vezes repletas de palavrões, os Raimundos conseguiram que suas músicas tocassem nas rádios e na MTV. Alías, foi em parceria com a MTV que surgiram dois grandes sucessos, as participações – e conseqüentes álbuns – “MTV ao Vivo” e “Acústico MTV”.

Apesar do sucesso, os últimos tempos não têm sido fáceis para os Raimundos. O primeiro grande golpe foi a saída de Rodolfo, em 2001, que alegando questões pessoais, saiu para mais tarde criar o Rodox. Apesar da perda do vocalista, a banda encontrou forças para continuar, com Digão assumindo os vocais e a entrada de Marquinhos na guitarra.

Já em 2003, novo golpe: Canisso alega um desgaste natural e também sai da banda, para algum tempo depois juntar-se a Rodolfo no Rodox.

Após a coletânea lançada em CD e DVD em 2005, o novo trabalho lançado em MP3, “.Qq cOizAh” (lê-se Ponto Qualquer Coisa) reaproxima a banda do seu público. Apesar dos percalços, ninguém duvida que os Raimundos tenham força para se continuar.

"LS JACK"


Banda de pop/rock criada em 1997, depois de atuar com o nome L Acid Jazz tocando covers em bares cariocas, ganhou notoriedade aparecendo em programas de televisão.

Em 1999 gravaram seu primeiro disco, "LS Jack" (Indie), de forte caráter dançante, com participações de Vinny e Rogério Flausino, do Jota Quest. A faixa "LS Jack" ganhou as rádios de todo o país, trazendo notoriedade para o grupo, que também emplacou "Um Dia" e "Você Chegou".

Em 2001 partem para o segundo disco, "Olho por Olho, Gente por Gente". O LS Jack é formado por Marcus Menna (voz e violão), Sergio Ferreira (guitarras, violão e voz), Vitor Queiroz (baixo), Alessandro Barros (sax), Morel (guitarra e teclado) e Bicudo (bateria, percussão e voz).

Em 2002 o grupo lança seu 3º trabalho, o CD “V.I.B.E. – Vibrações Inteligentes Beneficiando a Existência”, disco que fez muito sucesso e onde a banda encontrou sua identidade sonora, adotando o rock como estilo.

Mantendo a fórmula de sucesso de V.I.B.E., em 2003 lançam o CD, intitulado “Tudo outra vez” (Indie). A primeira faixa de trabalho do disco, Sem Radar, é um exemplo desse velho novo som do LS Jack. A música lembra muito Carla, embora não seja tão romântica e tenha um peso maior nas guitarras.

Já em 2004 aparecem com o álbum “Jardim de cores”, com 12 canções, e que teve sua produção realizada antes do trágico incidente ocorrido em 1º de julho, com o cantor e compositor Marcus Menna, que teve uma parada cardíaca e passou três meses em coma depois de fazer uma lipoescultura. Mais denso e maduro, este álbum destaca as faixas Meu Sossego e Paz de Espírito, influenciada fortemente pelo rock progressivo. “Jardim de Cores” teve a faixa homônima usada na trilha sonora da novela "Como uma Onda", da Globo, tornando-se sucesso nas principais rádios jovens do país. Nesse disco encontra-se, ainda, a música Incondicional, composta por Marcus Menna para sua filha recém-nascida.

Um DVD com os sucessos do LS Jack é lançado em 2004 (Indie), tendo sido gravado durante o Festival de Verão de Salvador, com 15 músicas e 80 minutos de duração. Em 2005, a Indie lança também um CD contendo os maiores sucessos da banda: “O melhor de LS Jack”.

"VINNY"


Nascido em Leme (SP), Vinícius Bonotto estudou direito e psicologia antes de se dedicar à música. Integrou o conjunto Hay Kay no início da década de 90, até que em 1995 assinou contrato como artista solo — e com o nome Vinny — com a gravadora Indie Records, que lançou seu disco "Vinny", um acústico sem maior repercussão. Em 1997, o segundo disco, "Todo Mundo", o projetou nacionalmente graças à música "Heloísa, Mexe a Cadeira", um grande sucesso que trazia como novidades a voz grave e soturna de Vinny aliada a uma batida dançante. Em seguida, o terceiro disco pela Indie, "Na Gandaia" (1998), estourou com "Shake Boom", música no mesmo estilo de "Heloísa" e que confirmava a escolha do cantor e compositor pela música dançante. No ano seguinte, gravou "O Bicho Vai Pegar", depois de participar de discos de outros artistas, como Xuxa e Tiazinha. Desse último CD, teve destaque a balada "Te Encontrar de Novo".

"MAURICIO MANIERI"


O paulista Maurício Manieri começou a tocar piano na infância, com formação clássica. Em São Bernardo do Campo, onde nasceu, abriu com o irmão uma escola de música onde dava aulas de piano. Com forte influência da soul music americana e brasileira, no início dos anos 90, decidido a virar músico, aproximou-se de DJs, trabalhando com a dupla Thaíde e DJ Hum e com o grupo de street dance Unidade Móvel. Como tecladista, acompanhou alguns artistas internacionais de dance music, como Double You, Culture Beat, Alexia e a inglesa Undercover. Antes de lançar o primeiro disco, Maurício gravou mais de 40 jingles para campanhas publicitárias, entre eles um em italiano para o sabonete Lux. Em 1998, foi contratado pela Abril Music. Produzido por Dudu Marote – que já trabalhou com Skank e Pato Fu –, o disco
"A Noite Inteira" teve uma música incluída na novela Andando nas Nuvens,
da Rede Globo (1999), a dançante Minha Menina,
que deu um empurrão na carreira de Maurício.
Poucos meses depois, a balada "Bem Querer" tomou as programações de rádio de todo o país, e o CD ultrapassou a marca das 150 mil cópias vendidas, tornando o cantor, compositor e tecladista um dos grandes sucessos em 99.

Em 2004, gravou “Quero Ver Quem Vem”. No ano seguinte, lançou “Agora que Voltou”, uma coletânea de canções gravadas pelo cantor ao longo de sua carreira.

"O RAPPA"


Banda carioca formada em 1993 por músicos que lidavam com reggae e música africana: o baixista Nelson Meireles (produtor do Cidade Negra), o baterista Yuka e o guitarrista Xandão (ambos ex-KMD5) e o tecladista Lobato (ex-Africa Gumbe). Por intermédio de um anúncio de jornal, chegaram ao vocalista Falcão, que completou a formação d'O Rappa (nome tirado da expressão “Olha o rapa!”, que os camelôs gritam quando se aproxima a fiscalização).

Sucesso em shows no Rio, a banda foi contratada pela gravadora Warner e gravou em 1994 seu primeiro disco, “O Rappa”, que passou em branco pelas rádios. Em 1996, com Lauro Farias no lugar de Nelson, voltou à carga com “Rappa Mundi”, que surpreendeu os ouvintes com uma poderosa fusão de reggae, rock, samba e música africana com toques eletrônicos.

Em pouco mais de um ano, graças ao incessante ritmo de shows da banda, o disco tinha estourado faixas como “A Feira”, “Pescador de Ilusões”, “Miséria S/A”, “Hey Joe”, “Ilê Ayê” e “Vapor Barato”. Em 1999, O Rappa lançou o disco “Lado B Lado A”, com letras que alertavam para o caos social da cidade e a arbitrariedade policial.

A primeira música a chegar às rádios, “Minha Alma (A Paz Que Eu Não Quero)” ganhou um videoclipe de Kátia Lund e Paulo Lins que provocou sensação pelo realismo com que encenou uma rebelião dos moradores da favela contra a polícia. O clipe foi o grande premiado da Video Music Brasil de 2000. As músicas "Me Deixa" e "O Que Sobrou do Céu" também atingiram grande sucesso em rádios.

Em novembro de 2000, o baterista Yuka foi baleado em uma tentativa de assalto no Rio de Janeiro. Yuka ficou impossibilitado de tocar bateria. Lobato, o então tecladista da banda, assumiu a bateria (deixando ao seu irmão Marcos Lobato, contribuinte d'O Rappa, os teclados) e O Rappa voltou a tocar. Yuka funda posteriormente outro grupo, F.ur.t.o (Frente Urbana de Trabalhos Orgânizados).

Em 2001, a banda lança um registro ao vivo, feito antes do acidente, ainda com Yuka na banda: o “Instinto Coletivo ao vivo”. “Instinto Coletivo” vira disco de platina, e o grupo parte para um novo trabalho: “O silêncio Q Precede o Esporro”, lançado pela Warner em 2003. O repertório apresenta muito dub, samplers, batidas eletrônicas, scratches, guitarras, baixo e a nova bateria de Lobato. O disco também é repleto de vinhetas (divididas em faixas, dez no total), a maioria delas com a voz de Waly Salomão. Traz ainda a regravação de "Deus lhe Pague" (Chico Buarque), a participação de Zeca Pagodinho na faixa "Maneiras" e a participação de uma orquestra na faixa "O Salto”.

Depois de muito sucesso, O Rappa lança o aguardado “Acústico MTV”. O disco foi gravado em julho de 2005, num cenário inusitado: uma central rodoviária paulistana, diferindo de qualquer outro projeto lançado anteriormente. O disco traz também novos arranjos, releituras de sucessos antigos, além de duas inéditas "Na Frente do Reto e "Não Perca as Crianças de Vista",

"PLANET HEMP"


Banda de rap e rock surgida em 1993 no Rio de Janeiro, com letras falando basicamente sobre maconha e sua legalização. Começaram a fazer shows no Rio e outras capitais, como Belo Horizonte, São Paulo e Curitiba, participando de festivais. As apresentações do grupo começaram a se destacar porque sempre acabavam em briga e confusão. Em 1994 a morte de Skunk, idealizador da banda ao lado de Marcelo D2, interrompeu a carreira do Planet Hemp por algum tempo.

Com a entrada de Bê Negão retomaram o fôlego e assinaram contrato com a Sony Music, lançando, em 1995, o CD "Usuário". Esse disco projetou a banda, emplacando alguns sucessos entre o público jovem, como "Mantenha o Respeito", "Legalize Já", "Fazendo a Cabeça" e a polêmica "Porcos Fardados", uma crítica à violência policial. O álbum ganhou Disco de Ouro.

O Planet Hemp já tocou com alguns dos grandes nomes do hip hop, como Beastie Boys e Cypress Hill. "Os Cães Ladram Mas a Caravana Não Pára", CD gravado no final de 1996, mixado nos Estados Unidos, trouxe outra qualidade à já consagrada banda, obtendo Disco de Platina. Por causa de seu compromisso com a causa da legalização da maconha e sua letras referentes a esse assunto, o Planet Hemp já teve vários problemas com a justiça brasileira. Discos apreendidos, shows cancelados e ordens de prisão fizeram e fazem parte da rotina da banda. Os integrantes do grupo eram: Marcelo D2, Skunk, Rafael, Formiga, Bacalhau, Bê Negão, Zé Gonzales e Apolo 9.

Dessa vez com Marcelo D2 e Bnegão nos vocais, Formigão (baixo), Rafael (guitarra) e Pedrinho (bateria) lançam, em 2001, pela Sony Music, o cd “MTV ao vivo”. A banda dispensou DJ, teclados e vozes de apoio, e soltou um vigoroso disco de rock, no qual a única concessão ao hip hop são os vocais rappeados. Um disco em que eles trocam as malandragens sonoras variadas que veio colecionando em seus álbuns de estúdio pela energia bruta.

Atualmente Marcelo D2 tem uma carreira solo bem-sucedida, enquanto os outros integrantes se dedicam à projetos solos menores. A banda praticamente não faz mais shows.

"PITTY"


Nascida em Salvador, em outubro de 1977, Pitty seguiu o caminho contrário da maioria dos músicos baianos. Filha de músico, desde a adolescência, em Porto Seguro, andava com pessoas ligadas ao Punk Rock e Metal. Suas referências musicais sempre foram Raul Seixas, Mike Patton e as cantoras Nina Simone, Etta James e Elis Regina. Em 1996, fundou a banda de hardcore “Inkoma”, da qual foi vocalista durante seis anos e chegou a lançar alguns álbuns.
Com o fim do grupo, Pitty foi convidada pelo produtor Rafael Ramos (ex-apresentador do Quizz MTV) para gravar um CD solo. Em 2003, a cantora lançou seu primeiro trabalho “Admirável Chip Novo”, que já vendeu mais de 40 mil cópias. As canções “Máscara”, “Admirável Chip Novo” e “Teto de Vidro” entraram nas paradas de sucesso, juntamente com os respectivos vídeoclipes.
O repertório conta, ainda, com canções autorais como “Temporal” e “O Lobo”. A faixa, que leva o título do disco, foi inspirada no livro “Admirável Mundo Novo”, de Aldous Huxley (escritor preferido de Pitty). Um dos destaques desse trabalho é a música “Equalize”, que Pitty escreveu com o guitarrista Peu e tem a participação do produtor carioca Liminha no baixo. Outra participação importante é a do cantor Paulinho Moska.
Em 2005 foi lançado o álbum “Anacrônico” e Pitty ainda foi o grande destaque do Vídeo Music Brasil daquele ano.
A carreira de Pitty segue em ritmo crescente. Em pouco tempo, a cantora já abriu shows da banda Charlie Brown Jr. e tocou no Abril Pro Rock em Recife, Pernambuco.

"PENÉLOPE"


Em 1995, em Salvador, a vocalista Érika Martins juntou-se à amiga Pricilla Lollata com a idéia de montar uma banda de meninas com cara de menina. Assim nasceu a Penélope Charmosa, bando com nome inspirado em uma personagem de desenho animado. A fim de dar uma pitada feminina e romântica à postura do rock que consideravam masculinizada, agregaram Constança Scofield (flauta e teclados) e Josane Noronha (violão), que formavam a Lucy (antiga banda acústica) e também convidaram o baterista Mário Jorge, ex-Úteros em Fúria (banda de rock de Salvador, entre 1992 e 1994) e Jandira Fernandes (baixo). A primeira gravação feita foi "Pink Ploc", gravada e mixada por André Rossi e sob direção artística de Cezar Vieira e Luisão. Logo depois, a Penélope teve sua formação alterada, com a entrada de Eneida Gonzaga no baixo e Luisão, na guitarra. Depois de participar de diversos pequenos festivais, o grupo teve seu primeiro grande momento no Festival Abril Pro Rock, em 1997, sendo contratado pela Sony Music pouco depois. Érika Nande, ex-Rabo de Saia, assumiu o baixo, apenas um mês antes da gravação do primeiro disco. "Mi Casa, Su Casa" foi gravado em três meses, no Rio, produzido por Tom Capone e Antoine Midani, que incluíram, inclusive, um arranjo de cordas de Eumir Deodato, em "O Ponto". O primeiro sucesso da banda foi "Holiday". Para evitar problemas judiciais com a empresa Hanna-Barbera, que produz o desenho animado Penélope Charmosa e não autorizou a utilização do nome, em 1999 a banda passou a se chamar apenas Penélope.

"GARAGE FUZZ"


Garage Fuzz é uma banda de punk rock e hardcore brasileira formada em 1991 na cidade de Santos.Uma das bandas mais influentes do underground brasileiro na década o Garage Fuzz já fez turnes por todo o Brasil com as bandas Sick of it All, Down By Law, Fugazi e Seaweed. Com influências de Hüsker Du, Celibate Rifles e The Saints. A banda já lançou cinco discos, sendo dois deles ao vivo e um dvd.


Integrantes

Alexandre Cruz - vocal
Fernando Basseto. guitar
Wagner Reis. guitar
Fabricio de Souza. bass
Daniel Siqueira. drums


Discografia

Relax in Your Favorite Chair (1994)
Turn The Page… The Season is Changing (1999)
3500 Days Alive (2001)
The Morning Walk (2005)
Definitively Alive (2009)




"TIGRES DE BENGALA"


Grupo formado por Vinícius Cantuária, voz e bateria; Cláudio Zolli, voz;
Ritchie, voz e guitarra; Dadi (A Cor do Som),
baixo; Mú Carvalho (A Cor do Som), teclados; Billy Forghieri (Blitz), teclados.
O combinado lançou um único álbum “Tigres de Bengala” em 1993.
O seu maior sucesso foi “Elefante Branco”.

"BANDA VEXAME"


Cultuada nos anos 90 pelas performances exageradas e piadas durante o show, a Banda Vexame é praticamente um teatro musical. Em cima do palco, Marisa Orth vira a apresentadora Maralu Menezes e seus convidados Carlos Pazzeto, Marcelo Papini e Fernando Salém adquirem as personalidades dos personagens Malcon Ewerson, Cido Campos e João Alberto respectivamente.

A Vexame criou um rótulo para o repertório que apresenta: MBPBB (Música Bem Popular Bem Brasileira), que inclui ainda canções de Reginaldo Rossi, Gilliard, Fábio Júnior, Wando e até Ritchie que, no seu auge, sempre foi considerado cool.

Após nove anos de existência, a Banda Vexame se desfez. Todos os integrantes concordaram com o fim da carreira musical da banda por diversos motivos. A vocalista Marisa Orth alegava que a banda já não causava mais o impacto que tinha no começo.

Em 2006, a Banda Vexame se reuniu novamente para apresentar o show “Fim de Carreira”. As músicas continuam as mesmas que a banda canta desde o primeiro show em 1989. A encenação e o improviso também fazem parte do espetáculo. Foram quatro shows no Sesc Pompéia, o mesmo palco em que costumavam acontecer as temporadas de shows que consagraram a Vexame.

"QUE FIM LEVOU ROBIN"


Grupo de techno-pop formado por Mauro Borges (voz) e
Renato Lopes (bases e samplers) na cidade do Rio de Janeiro em 1990,
sendo considerado por muitos como um dos primeiros grupos de estilo
techno do Brasil. Ainda no mesmo ano, lançou o seu único LP
“Aqui não tem chanel”, pela Warner. Marcado pelo bom humor de letras de músicas como “Que fim levou Robin?”, sugerindo que o parceiro de Batman
teria se mudado para o Brasil e se tornado ‘go-go boy’, e
“Tia”, em homenagem às ‘drag queens’, o disco fez relativo
sucesso nas pistas de dança. Um de seus integrantes,
Borges trabalhou como DJ da festa itinerante “Disco Fever” e
Lopes, foi um dos DJs mais conceituados do gênero techno/house do Brasil.

"TIANASTÁCIA"


Tianastácia é uma banda brasileira de rock and roll originada na cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais e composta por Maurinho Nastácia e
Podé Nastácia nos vocais, Beto Nastácia no baixo,
Antonio Júlio Nastácia nas guitarras, Glauco Nastácia na bateria
e João de Deus (novo integrante da banda) no teclado e na guitarra.

Revelação da Banda

Para participar da primeira edição do Festvalda (1995), etapa de Belo Horizonte,
a banda Tianastácia foi fundada por 3 amigos. Concorrendo com outras 224 músicas,
na categoria inédita, dentre vários estilos, o Tianastácia venceu o
Festvalda com o rock and roll "Cabrobró", de onde saiu consagrada pela
apresentadora Astrid Fontenelle (MTV) como
"a melhor banda que já passou pelos palcos do festival".

Acebolado

O primeiro Cd intitulado Acebolado saiu em 1996 pela cogumelo records, selo que lançou o Sepultura para o mundo. De suas 15 faixas, destaca-se “ Pingaoplim” cujo clip foi lançado com destaque pela MTV além do single “ Cabrobró”,
primeiro sucesso da banda.

Tianastácia

Em 1998, já com a dupla Podé e Maurinho nos vocais, no lugar de André,
e sem o Baterista Cadu, a banda lançou o álbum “ Tianastacia” ,
cujas músicas de trabalho foram “ Jesus Cristinho” e “ Abriu os olhos”.

Tá na Boa

Lançado em dezembro de 1999 o disco Tá na Boa produzido por Marcelo Sussekind,um dos produtores de rock mais requisitados do Brasil.Em 13 faixas, sendo quatro releituras e oito inéditas, o grupo exibe sua veia roqueira, inspirada em Led zeppelin, Black Crowes, Pearl Jam, Mutantes, Secos e Molhados, Beatles e Stones. As letras baseiam-se no trinômio paz, amor e rock´n roll. Destaque para a música “ Conto de Fraldas”, do baiano Tom Zé, e a regravação de Cabrobró qual foi lançada o clipe com muito destaque na mídia nacional.

Criança Louca

O quarto disco veio em 2000. “ Criança Louca” é, provavelmente, o trabalho mais diversificado da banda. Ora mais folk, ora distorcido, ‘ás vezes mais sério, outras galhofeiro, o estilo vai do blues ao rock and roll, do hard rock ao grunge.A ficha técnica de “Criança Louca” traz profissionais do primeiro time. Carlo Bartolini ( ex-guitarrista do Ultraje a Rigor ) foi o responsável pela produção, mixagem e gravação do CD, que contou ainda com Miranda na pré-produção e Torcuato Mariano, como diretor artístico. Este, além do trabalho executivo, fez uma participação especial em “Tchau”.

Na Boca Boca do Sapo Tem Dente

O quinto Cd de estúdio do Tianastacia chama-se “ Na Boca do sapo tem Dente”. Ele mostra o sexteto atento ‘a evolução de seu som, de seu público e de si próprios. Com quase oito anos de carreira, os músicos deixam claro que o passar dos anos só deixou boas marcas em suas vidas, além de tê-los aproximado ainda mais. Talvez o disco mais importante da Banda. Algumas parcerias foram fundamentais para a conclusão do CD, como a dos Jota Quests, Rogério Flausino e Márcio Buzelin em “ O Sol” ; de Paulinho Santos do Uakti, em “ Sapo Antunes”, “Aldeia”, e “ Desperdícios” e de Tom Zé, em “Sapo Antunes” . Desta vez, amor e crítica social são o tema das composições.A produção é novamente de Carlo Bartolini, junto com Ronaldo Villas e o próprio Tianastacia. O trabalho foi viabilizado graças ao patrocínio da Telemig Celular, via Lei Estadual de Incentivo a cultura, mas tarde foi lançado pela EMI.

Tianastácia Ao Vivo

O cd ao vivo gravado no festival Pop Rock Brasil em 2004 em Belo Horizonte traz uma apresentação magnífica da Banda Mineira, com um Público aproximado há 50 mil pessoas, um show quente com o público enfurecido. O cd e dvd, foi lançado em forma independente e mais tarde novamente relançado pela EMI.

Orange 7

Em 2006, foi gravado o Orange 7, sétimo cd do Tianastácia, em forma independente, como está acontecendo com bandas bem sucedidas de todos estilos musicais e a melhor forma de mercado nesses novos tempos sem pressão de gravadora e sem o esquema ridicularizado das quais fazem. a banda surpreendeu mais uma vez com o novo disco, as aparências de influências de bandas de hard rock americana dos anos 80, letras sobre amor e diversão, o disco ficou diversificado, ficou mais lento do que os cd´s anteriores, músicas com destaque são: O Grito, cujo o clipe foi lançado com destaque na mídia nacional, Ao meu lado, Garota de Ipanema, Em primeiro lugar amor. Este disco mescla, Rock ´n Roll, Pop Rock e Hard Rock.

Tianastácia no País das Maravilhas

No fim de 2009, foi lançado o cd Tianastácia no País das Maravilhas, este é o oitavo cd da banda, com volta ás origens da banda, este cd foi lançado em forma independente com apenas duas semanas de lançamento sem a banda divulgar o cd pelo Brasil a fora, já tinha chegado a marca de 15 mil cópias vendidas. Este trabalho marca a volta do bom e velho rock and roll que o Tianastácia sabe e muito fazer, as músicas de trabalho são, Guardanapo de Buteco, Nobody, A paz, Mistério, e com destaque com os covers de Faroeste Caboclo do Legião Urbana
e Balada do Louco dos Mutantes.
Os integrantes que torcem pelo Clube Atlético Mineiro fizeram uma gravação do hino do clube com a participação de Rogério Flausino da banda
de Pop Rock mineira Jota Quest.

Discografia Álbuns de Estúdio

1996 - Acebolado 40.000 Cópias
1998 - Tianastácia *Este Álbum saiu em forma de cd Demo 26.500 Cópias
1999 - Tá na Boa 160.000 Cópias
2001 - Criança Louca 110.000 Cópias
2003 - Na Boca do Sapo Tem Dente 120.000 Cópias
2006 - Orange 7 100.000 Cópias
2009 - Tianastácia no País das Maravilhas (50.000 Cópias até o momento)

Albúns Ao Vivo

2005 - Tianastácia ao Vivo 150.000 cópias

"LOS HERMANOS"


Los Hermanos estouraram em todo o Brasil com Anna Julia, música composta para uma paixonite do empresário do grupo. Nada mal para uma banda formada por cinco amigos que ainda estavam na faculdade. Marcelo Camelo (voz e guitarra), Rodrigo Amarante (flauta transversa e voz), Patrick Laplan (baixo), Rodrigo Barba (bateria) e Bruno Medina (teclados) formam a banda de hardcore que fala de amor. O embrião do grupo formou-se em 1997, com Marcelo e Rodrigo. Os outros vieram aos poucos.

Quando Anna Julia estourou nas paradas, o grupo já era conhecido no underground carioca. Los Hermanos passaram pelo inevitável circuito de quem está começando: bares pequenos, lugares distantes e festinhas. Em 1998, já com a formação atual, gravaram duas demos: Amor e Folia e Chora, que aos poucos foram se espalhando.

O fato de serem cinco estudantes da PUC começou a chamar a atenção da mídia e Los Hermanos começaram a aparecer na imprensa. Pouco depois, foram convidados a participar do Superdemo, festival de música alternativa do Rio. Uma das fitas demo foi parar nas mãos de Paulo André, um dos organizadores do Abril Pro Rock que os convidou, meses depois, a participar do festival, na mesma edição em que estavam Marcelo D2, Arnaldo Antunes e Sepultura. A participação dos Hermanos – cada vez mais afastados dos estudos – foi um sucesso e eles foram considerados revelação do festival. Com contrato fechado com a Abril Music, o primeiro disco foi gravado em São Paulo e mixado em Los Angeles, produzido por Rafael Ramos e Rodrigo Castanho. Dez das músicas vieram das duas primeiras fitas demos. Entre as outras quatro do disco, está Bárbara com participação especial de Roger, do Ultraje a Rigor, ídolo dos meninos. Não demorou muito para o fenômeno Anna Julia acontecer e Los Hermanos virarem paixão nacional.

Em 2001, após a saída do baixista Patrick - que não foi substituído oficialmente - o grupo lançou o álbum Bloco do Eu Sozinho, mais reflexivo e elaborado que o primeiro CD. Como curiosidade, ainda em 2001, o roqueiro inglês Jim Capaldi registrou uma versão em inglês do sucesso Anna Julia, com participação do ex-Beatle George Harrison na guitarra.

Após a falência da Abril Music, Los Hermanos lançam em 2003, pela BMG, sua nova gravadora, o CD Ventura, que vendeu 70 mil cópias. Antes de ser lançado, porém, uma gravação de um ensaio vazou pela Internet, mas, em lugar de roubar o ineditismo do lançamento, serviu para mostrar o quanto o CD era aguardado com ansiedade pelos fãs. Desse CD surgiram vários shows, com a faixa Cara estranho tocando bem em todo Brasil.

Em 2002, sai pela Abril Music o DVD Luau MTV – Los Hermanos, gravado na Costa do Sauípe, em 2001.

Outro DVD da banda vem em 2005 (Sony BMG), apresentando o show realizado no Cine Íris, em julho de 2004. No repertório músicas como Quem Sabe, Do Sétimo Andar e O Vencedor, além de um documentário com cenas dos ensaios, da gravação do disco e da turnê do seu álbum Ventura. O mais novo e esperado álbum saiu, finalmente, em 2005, lançado pela Sony BMG, com produção de Kassin. Com uma pequena tiragem também em vinil, o novo CD reafirma a identidade própria do grupo em relação ao cenário do rock nacional, guardando um estilo mais intimista.

"PATO FU"


Formada em 1992 em Belo Horizonte, a banda de rock e pop já foi comparada aos Mutantes (por ser um trio com uma mulher, Fernanda Takai, e dois homens, John e Ricardo Koctus; o baterista Xande entrou em 1995) e se tornou uma das revelações da década de 90. O primeiro disco ("Rotomusic de Liquidificapum", 1993) não teve grande alcance nacional, o que só aconteceu em 1995 com "Gol de Quem?". Com esse álbum lançou o primeiro sucesso, "Sobre o Tempo", que fez a banda tornar-se uma das mais tocadas em rádios e programas de televisão, além de fazer shows por todo o Brasil.

Depois de "Tem Mas Acabou" (1996), "Televisão de Cachorro" (1998) foi outro CD popular, incluindo "Antes que Seja Tarde", "Eu Sei" e "Canção pra Você Viver Mais". Em 1999 lançaram "Isopor". Além de composições próprias, o grupo aposta também em covers e versões de outros artistas.

Em 2001 é lançado “Ruído Rosa” com oito das treze faixas, mixado em Londres. O álbum mostra uma maturidade musical do grupo, além da aproximação do birtpop traz uma forte influência do rock nacional dos anos 80. Destaque, para a faixa-bônus com a regravação da canção dos Mutantes, "Ando Meio Desligado".

Logo depois, em 2002, em comemoração aos dez anos de carreira, o Pato Fu grava o “MTV ao vivo” no Museu de Arte da Pampulha, em Belo Horizonte. O disco traz músicas consagradas do grupo e mais quatro composições inéditas, dentre elas a faixa "Nada Pra Mim", composição de John gravada anteriormente pela cantora Ana Carolina em seu primeiro disco.

Em 2005 é a vez de “Toda cura para todo mal”. Canções inéditas que já se acumulavam desde o MTV Ao Vivo somaram-se às muitas compostas durante esse período. O CD foi todo gravado e mixado no estúdio que John e Fernanda tem em casa. O guitarrista assina pela primeira vez sozinho a produção de um disco do Pato Fu. São 13 faixas que mostram toda a diversidade de ritmos e influenciais da banda premiada em 2001 pela revista Time como uma das melhores do planeta. "Uh Uh Uh, La La La, Lê Lê", "Simplicidade" e "Boa Noite" são alguns dos destaques.

"SKANK"


Tendo como principais influências o reggae, ska e dub, a banda se formou em Belo Horizonte em 1991 e se tornou uma das mais conhecidas no Brasil na década de 90. A música do grupo tem atmosfera dançante e se tornou extremamente popular em discotecas e festas.

O primeiro disco, "Skank", foi gravado como independente e lançado pelo selo Chaos. O segundo, "Calango", lançou a banda definitivamente emplacando vários sucessos, entre eles uma versão "boom-shak-a-laka" para "É Proibido Fumar", lançado por Roberto Carlos na época da Jovem Guarda.

O trabalho seguinte, “O Samba Poconé”, consagrou o grupo com hits como "Garota Nacional”, “Pacato Cidadão" e "Tão Seu”. O disco bateu a marca de mais de 2 milhões de cópias vendidas em todo País. Em conseqüência de tanto sucesso, em 1998, o Skank foi convidado a representar o Brasil no álbum oficial da Copa do Mundo.

Posteriormente, lançaram o introspectivo “Siderado”, seguido do lisérgico “Maquinarama”. Em 2003, a banda se dedicou à gravação de “Cosmotron”, um álbum repleto de boas canções pop. O primeiro single do disco, a balada
“Dois Rios”, ganhou as rádios e levou o prêmio de melhor videoclipe
pop no Vídeo Music Brasil 2003.
O mais recente trabalho do grupo foi “Radiola”, de 2004. O disco reúne alguns dos maiores hits da carreira do Skank, além de inéditas, uma releitura de "Vamos Fugir" e um cover da música de Bob Dylan, "I Want You".
Os integrantes do Skank são: Samuel Rosa, guitarra e voz; Lelo Zaneti, baixo; Haroldo Júlio Ferreti de Souza, bateria; Henrique Portugal, teclados.

"CAZUZA"


Desde sua morte, em decorrência da aids, foram lançadas 22 coletâneas, mais que o dobro do que Cazuza gravou em vida. Foram cinco discos como vocalista do Barão Vermelho e mais cinco em carreira solo. Biografado em 1997 por sua mãe, Lucinha Araújo, e tema do filme de Sandra Werneck em 2004, Cazuza é ainda um dos mais presentes artistas da música brasileira. Este ano, em seu novo disco, Lobão reviveu Cazuza na parceria inédita dos dois, Seda.

A carreira começou logo no começo dos anos 80. "Aos 17 anos, comecei a descobrir que minhas poesias podiam ser letras de músicas, mas só assumi isso aos 23 anos, quando entrei no Barão Vermelho", definiu ele. Durante o ensaios de uma peça no Circo Voador, Cazuza conheceu Léo Jaime, que contou-lhe sobre uma banda que procurava um vocalista: era o Barão Vermelho. "Fui, no dia seguinte, ao encontro deles e minha história começou."

Ser filho do presidente da Som Livre não significou abrir as portas do sucesso para Cazuza. "Meu pai não aceitou a idéia facilmente. Foi todo o tempo contra. Acreditava que a crítica iria me crucificar e a coisa ficaria parecendo um lance de puxa-saquismo, de proteção ao filhinho do patrão", explicou, anos depois.

Comercialmente, o primeiro disco, lançado em 1982, não foi um sucesso. Mas Caetano Veloso incluiu no repertório de seu show uma faixa do álbum, Todo Amor Que Houver Nesta Vida. Já o segundo álbum, de 1983, começou a colocar o Barão Vermelho mais em destaque com Pro Dia Nascer Feliz. A consagração viria em 1984, com o quarto álbum, Maior Abandonado, que rendeu ao grupo o primeiro disco de ouro.

Em julho de 1985, quando o material para um novo disco já estava selecionado, a notícia chegou aos jornais: enquanto os outros seguiriam com a banda, sua estrela partiria para a carreira solo. Poucos dias depois, Cazuza foi internado com febre alta e infecção bacteriana. Um teste de HIV feito na ocasião apresentou resultado negativo.

Seu primeiro álbum solo, Exagerado, chegou às lojas ainda em 1985 e apresentou um lado mais sereno de Cazuza. A veia roqueira do cantor ainda mostrava-se presentes em algumas parcerias, mas o sucesso ficou mesmo com as baladas do disco, como Codinome Beija-Flor.

O novo disco sairia apenas em 1987, sob o titulo de Só Se For A Dois. Dias antes de estrear o show, ele adoeceu e fez um novo exame de HIV. A confirmação da presença do vírus iria transformar sua vida e sua carreira. Em outubro de 1987, após uma internação numa clínica do Rio, Cazuza foi levado pelos pais para Boston, nos Estados Unidos. Lá passou quase dois meses críticos, submetendo-se a um tratamento com AZT.

Ao voltar ao Brasil, gravou Ideologia, no início de 1988 - um ano marcado pela estabilização de seu estado de saúde e pela sua definitiva consagração artística.

O disco vendeu meio milhão de cópias. Na contracapa, um Cazuza mais magro por causa da doença, com um lenço disfarçando a perda de cabelo em função do coquetel de remédios. No seu conteúdo, um conjunto denso de canções expressou o processo de maturação do artista.

Letras como "Eu vi a cara da morte/E ela estava viva", da faixa Boas Novas, indicavam o estado de espírito que a aids dera a Cazuza. A serenidade do início da carreira solo então conflitava com certa revolta. Em certo show no Canecão, ainda em 88, ele cuspiu na bandeira brasileira que foi atirada ao palco por um fã. Por outro lado, procurava manter uma postura mais comedida em seus shows. Bem diferente do Cazuza elétrico e catártico do Barão Vermelho.

No início de 1989, o artista lançou Cazuza Ao Vivo - O Tempo Não Pára. Na época, a gravadora Polygram contabilizou cerca de 560 mil cópias vendidas. O disco reunia os maiores sucessos do artista, mas trazia também duas músicas novas que estouraram: Vida Louca Vida, de Lobão, e O Tempo Não Pára, do próprio Cazuza. A letra fala de sua condição individual, de quem lutava para se manter vivo.

Pouco depois do lançamento do álbum, Cazuza admitiu publicamente que estava com aids. Foi um dos primeiro artistas brasileiro a admitir publicamente a doença.

A morte iminente afundou Cazuza num processo de trabalho compulsivo. Ele compôs letras e canções que culminaram em um álbum duplo, Burguesia, lançado ainda em 1989. Em seu último suspiro musical, Cazuza saudou sua própria carreira: o lado rebelde no disco um, mais roqueiro, e sua faceta serena no disco dois, mais MPB.

Anos depois, Lucinha Araújo contou que Cazuza gravou o disco já preso a uma cadeira de rodas. Em outubro de 1989, depois de quatro meses seguindo um tratamento alternativo em São Paulo, Cazuza viajou novamente para Boston, onde ficou internado até março do ano seguinte. Seu estado já era muito delicado e, àquela altura, não havia muito mais o que fazer. O enterro aconteceu no cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro.

Nasceu Agenor de Miranda Araújo Neto, no dia 4 de abril de 1958. Morreu apenas Cazuza, no dia 7 de julho de 1990. Mas ele não é apenas um astro morto precocemente. A cada dia Cazuza torna-se mais e mais um ícone de uma geração que insiste em chamá-lo de poeta. Mas ele gostava mais de ser chamado de roqueiro.

"GABRIEL O PENSADOR"


Nome: Gabriel Contino
Data de nascimento: 04/03/74
Local de nascimento: Rio de Janeiro, RJ
Nome do pai: Miguel Contino
Nome da mãe: Belisa Ribeiro
Profissão: Rapper
Time: Flamengo
Cor: "Azul da cor do mar (quando não está poluído)."
Tipo de música: "Rap, reggae, soul, funk dos anos 70 e música brasileira em geral."
Cantor: "Bob Marley, que me influênciou muito e fez nascer em mim a vontade de fazer música."
Cantoras: "Elza Soares. Ela é super-original e canta com emoção."
Animal: "Cachorro. Tenho dois e odeio ver alguém maltratando qualquer tipo de bicho."
Esporte: "Surfe, futebol, natação, etc... Qualquer esporte vale a pena!"
Filme: "Morte e Vida Severina"
Point: "O Cantão da Praia de São Conrado."
Hobby: "Surfe para acabar com o estresse e também para estar em contato com a natureza."
Sou louco por: "Música"
Detesto: "Mentira"
Comida: "Caseira"
Qualidade: "Sinceridade"
Defeito: "Sou muito desorganizado e, às vezes, muito teimoso."
Mania: "Anotar as coisas pra não esquecer."
Sonho: "Ver o Brasil melhorar e dar educação, saúde e emprego para o povo."

Alguém que gostaria de ter conhecido: "Sócrates, o filósofo grego que foi condenado à morte por incomodar o sistema com suas palavras."
Ponto positivo da profissão: "Fazer o que eu gosto e transmitir coisas boas para as pessoas."
Ponto negativo da profissão: "Às vezes, temos que ficar muito tempo longe dos amigos e da família, mas, mesmo assim, vale muito a pena."
Quando era criança: "Adorava ler história em quadrinhos."
Presente que gostaria de dar: "Algo que combine com a pessoa presenteada."
Presente que gostaria de receber: "A amizade é o melhor presente."
Pra matar o tempo nada melhor que: "Ler."
Não saio de casa sem: "esquecer de alguma coisa."
Mensagem: "Digam NÃO à bebida, às drogas e ao cigarro. Brigar também é coisa de otário. Pratiquem esportes e sempre usem camisinha na hora de transar. Essa é a verdadeira malandragem, mas tem que ter personalidade."
(* Entrevista retirada do jornal "O Globo" de 31 de outubro de 1999)

"CPM-22"


Em 1995, influenciados por PUNK e HARDCORE, Badaui, Wally, Portoga, Luscius e Japinha, formaram a banda CPM 22 (caixa postal mil e vinte e dois). Se baseando em nomes como Ramones, Smashing Pumpkins e Weezer, os cinco rapazes gravaram a primeira demotape em 1998.

A fita foi um sucesso, tornando a banda conhecida não só no cenário underground, como na grande mídia, culminando com a indicação a melhor democlipe no VMB do ano 2000, com a música "Anteontem".

O primeiro CD independente do grupo "A Alguns Quilometros de Lugar Nenhum" vendeu toda a prensagem inicial de 4.000 cópias, chamando assim, a atenção do mercado fonográfico.

A Abril Music saiu na frente e contratou a banda, mas isso foi uma faca de dois gumes tendo em vista que eles passaram a ser vistos por muitos como dissidentes do punk rock. A resposta veio em seguida: "não somos do movimento, não somos radicais, gostamos mesmo é de rock n´roll".

Após esse contratempo, a banda entrou em estúdio, e gravou o badalado "CPM 22". Com um som pesado e melodioso e letras que traduzem de forma direta o universo jovem e todas suas dúvidas, desilusões e descobertas, o álbum revelou sucessos como o hit "Regina let´s go" que estourou nas rários e na MTV, fato que se repetiu com as faixas "Tarde de Outubro" e "O Mundo dá Voltas".

Em 2002 no seu segundo CD "Chegou a Hora de Recomeçar" a banda não perdeu o pique e ganhou cada vez mais fãs, com nada menos que quatros grandes Hits: "Desconfio", "Dias Atrás", "Não Sei Viver Sem Você" "Ontem".
Em janeiro de 2004 lança o primeiro DVD "CPM 22 - O Vídeo (1995 a 2003)" com uma música inédita, além de cenas de bastidores, estrada e entrevistas com todos os membros. O DVD compila sete músicas e seis clipes.

Em julho de 2003 é indicado ao Grammy Latino como um dos cinco melhores Álbuns de Rock de 2003 com o CD "Chegou a Hora de Recomeçar".

Entre as músicas mais excutadas e pedidas em 2003 na Rádio 89 FM, participa com duas músicas "Não sei viver sem ter você" fica na 11° e "Dias Atrás" na 19°. Na parada de final de ano da Rádio Jovem Pan ocupa 3 posições a 25° com "Dias Atrás" a 65° posição com "Não sei viver sem ter você" e 77° com "Desconfio".

Em fevereiro de 2004 canta para mais de 40.000 pessoas no festival Planeta Atlântida e consolida cada vez mais seu sucesso e sua força também em outros estados. Após o show o baixista Portoga, um dos fundadores da banda, deixa a banda alegando divergências musicais, a banda passa a ser um quarteto e ter baixista convidado.

Em agosto de 2004 o clip de "Ontem" concorre na categoria Escolha da Audiência para o Vídeo Music Brasil da MTV.
No Prêmio Multishow promovido pela Globo, a audiência do canal a cabo escolheu os cinco melhores em cada categoria e o CPM22 ficou entre os finalistas em duas categorias, melhor DVD e melhor Grupo do ano.

Abril de 2005. Data de lançamento do terceiro álbum do CPM 22 "Felicidade Instantânea" que tem como faixa de trabalho "Um Minuto para o fim do mundo" que passa a encabeçar todas as listas de mais tocadas nas rádios de rock.

A história do CPM 22 está sendo escrita.....

"CHARLIE BROWN JR"


A história desses 'meninos do rock' começou quando Chorão, após vários copinhos de chopp, começa a cantar em uma mesa de bar, em Santos. Em uma grande coincidência, um cara que se encontrava no bar, estava à procura de alguém para ser vocalista da sua banda, 'What´s Up', e se encantou com a voz de Chorão, assim o convidou para fazer um teste no dia seguinte.

'Comecei a cantar, cantar, cantar e o cara me disse que tava bom porque melhor ele não ia encontrar' conta Chorão. Depois de gravar uma fita demo, em 1992, Chorão cansou de receber ordens e resolve montar a sua própria banda.
Foi aí que ele se juntou a Marcão (guitarra) e Champignon (baixo e beat-box) e formaram o 'Charlie Brown Junior'. Não muito tempo depois, dois integrantes abandonam a banda e Thiago (guitarra) e Pelado (bateria) tomam posse dos lugares.

Resolveram dar o nome de 'Charlie Brown Junior', não em homenagem ao personagem pentelho de desenho animado, dono do Snoopy, como muitos pensam, mas 'Charlie Brown' era o nome de um quiosque de praia, que Chorão atropelou o dono de carro. 'Jr'é porque eles se consideram 'frutos' de uma nova geração da música.

A banda 'ralou' bastante até alcançar o sucesso. Gravaram duas fitas demo, mas somente a terceira chegou até o produtor musical Rick Bonadio (famoso por ter trabalhado com os Mamonas Assassinas), que gostou do trabalho do grupo e resolveu investir. A banda foi crescendo até ser contratada pela gravadora Virgin.

O primeiro álbum, 'Transpiração Contínua e Prolongada', foi lançado em Junho de 1997, e estorou nas rádios com a música 'O Coro vai Comê!'. Com o sucesso cada vez mais numeroso, 'Charlie Brown' recebeu o prêmio de 'Banda Revelação' no VMB (Video Music Awards) dado pela MTV, em 1997. A partir daí, eles não pararam mais. Lançaram o segundo CD 'Preço Curto...Prazo Longo', o que rendeu uma turnê para lugares jamais visitados. Nesta mesma época, Thiago abandona o grupo para casar, tornando os 'Charlie Brown Jr' em um quarteto.

Em menos de um ano, lançaram o terceiro disco
'Nadando com os Tubarões' e já pensavam na criação e produção do próximo. Ganharam prêmios e prêmios, um atrás do outro, entre eles,'A Escolha da Audiência', no VMB
(Video Music Brasil), da MTV, em 1998.

Quando pensávamos que eles iam entrar de férias, eles já estavam dentro de estúdio gravando '100% Charlie Brown Junior - Abalando sua Fábrica' que chegou às rádios pouco tempo depois.

O quinto CD 'Bocas Ordinárias' conta com onze faixas assinadas, como sempre, por Chorão, Marcão, Champignon e Pelado e tem uma homenagem à Legião Urbana, a cover de "Baader-Meinhof Blues". A produção ficou por conta de Tadeu Patola, que participou dos três primeiros CDs do CBJR.
O ano de 2003 é especial para o Charlie Brown Jr., que ficou com o prêmio mais importante do Video Music Brasil, (agosto/03) a Escolha da Audiência, pelo vídeo de 'Papo Reto (Prazer é Sexo, o Resto é Negócio)'.

Com o lançamento do sexto CD, o tão esperado "Acústico MTV" o CBJR consagra o Rock Brasileiro com momentos inesquecíveis. No repertório estão presentes duas regravações: "Samba Makossa" de Chico Science, com participação especial de Marcelo D2 e "Hoje" de Marcelo Nova com a participação do próprio Nova e enfim "Oba Lá Vem Ela" de Jorge Benjor. As inéditas, "Vícios e Virtudes", que já rola nas rádios e Não Uso Sapato.

A cada cd lançado, mais se fortificava o trabalho dos Caras de Santos, se tornado cada vez mais importante ao Rock Nacional, e em 2003 no auge do sucesso,com mais de 2 milhões o Charlie Brown Jr. aceita o desafio de gravar um Acústico, sendo o primeiro acústico de uma banda da nova geração do rock nacional.

Após o estrondoso sucesso de seu acústico a banda volta as guitarras, e entra em Estúdio para Gravar o "Tamo ai na Atividade", disco este caracterizado, como o ultimo disco da formação original do Charlie Brown Jr.
Mas como a musica já dizia, "...o mundo da varias voltas, tomara que um dia ele leve o meu caminho a você..." e foi isso que aconteceu, voltava a banda Thiago Castanho, e com ele os estreantes, Pingüim e Heitor. Então dia 15 de Março de 2005, sobe ao palco pela primeira vez a nova formação do Charlie Brown Jr.

E como já de costume, no Charlie Brown Jr. o trabalho venceu todas as barreiras, e no dia três de Outubro, chegava as lojas o "Imunidade Musical", o primeiro disco da nova formação que chegou as lojas com mais de 120 mil cópias vendidas, provando assim que essa história continua sendo escrita...