quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

"VELHAS VIRGENS"


Proveniente de São Paulo (Capital), a banda Velhas Virgens faz um Rock ‘n Roll viril e autêntico como há muito não se via, ou melhor, ouvia. Completamente à parte de modismos e tendências, o grupo, que já tem dez discos lançados, vai tomando cada vez mais espaço no cenário musical brasileiro.
Em 1986, “Paulão” de Carvalho que já tinha tocado na banda “Beba Cerveja E Seus Copos Quebrados”, que era o esboço do que se tornaria a atual Velhas Virgens, conhece Alexandre “Cavalo” Dias. Inicialmente, Paulão tocava baixo e Cavalo, guitarra. Chamaram os amigos Rick para assumir a bateria e Celso para os vocais. Até o final da década de 80 tocaram em vários lugares mas o sucesso mesmo só viria na década seguinte, mudando diversas vezes de baterista durante esses anos.

Na virada da década, o vocalista Celso deixa a banda só restando os criadores da dita cuja, Paulão e Cavalo. O grupo parecia acabado, mas para mudar a história apareceram Mário Sérgio “Lips Like Sugar” para assumir definitivamente o comando da bateria. Paulão assume os vocais e a gaita, deixando o posto de guitarrista para o recém-chegado Fabiano.

Com essa mudança de formação, a banda passou a flertar mais com o Blues. Gravaram algumas demos e fizeram diversas apresentações. O ano de 1993 marca a saída de Fabiano. Quem assume seu lugar na guitarra é Caio “The Kid” Andrade.

Mudanças de formação à parte, é gravado em 1994 e lançado no ano seguinte o primeiro álbum, intitulado de “Foi Bom Pra Você?”. Já neste primeiro trabalho está contida uma característica que surgiu na banda a partir de 1990: as letras escrachadas que demonstram as três paixões incontestáveis dos integrantes: mulher pelada, cerveja gelada e Rock ’n Roll.

Outra marca do grupo foi chamar artistas consagrados para participarem de algumas músicas. Neste primeiro disco encontramos as presenças mais do que especiais de Pit Passarel do Viper, Oswaldo Vecchione do Made In Brazil, Eduardo Araújo e do mestre do Rock nacional, Marcelo Nova.

Um disco de estréia sensacional apenas com o mais puro e autêntico Rock ‘n Roll, sem “lubrificantes”. Petardos musicais como “Minha Vida é o Rock ‘n Roll”, “Cerveja na Veia”, “Só Pra Te Comer”, “Excesso de Quorum” e a fenomenal “De Bar em Bar Pela Noite”, que conta com a participação de Marceleza.

Para a alegria geral dos outros integrantes, nesse mesmo ano a dançarina Cláudia Lino passa a acompanhar a banda nas apresentações. Em 1996, as Velhas Virgens assinam com a gravadora Velas, da qual o cantor Ivan Lins é um dos sócios. Também em 96, a entrada do baixista Edu Gago faz com que Paulão se dedique somente aos vocais e a gaita.

O segundo disco “Vocês Não Sabem Como é Bom Aqui Dentro” é lançado ainda em 96. Trazendo mais convidados ilustres como Roger do Ultraje À Rigor, que canta com Paulão a ótima “Mulher do Diabo”, que conta ainda coma presença do baixista ex-Ultraje Serginho Petroni

Rita Lee, que já havia escrito a apresentação do primeiro disco, aparece aqui para cantar a saga noturna de bebedeiras na excelente “Beijos de Corpo”. O guitarrista Sérgio Hinds da banda O Terço deixa sua marca em “Pão Com Cerveja”. Se destacam ainda as músicas “Já Dizia o Raul”, “Vocês Não Sabem Como é Bom Aqui Dentro”, a excelente balada blues “Não Vale Nada”, entre outras. Um disco para se escutar do início ao fim sem pular uma só canção.

1997 é um ano de estrada e fazem mais de 50 shows pelos estados de São Paulo, Paraná, Minas e Rio de Janeiro. Até que Lips sofre um acidente de moto e Paulão se machuca jogando bola, o que causa uma parada de 2 meses na banda.

Em 1998 sai Edu para a entrada de Tuca “Pés-de-Arara” no baixo, completando a formação que se mantém até os dias de hoje. Iniciam a produção do terceiro disco, e, como a moda no Brasil não é mais o Rock ‘n Roll, encontraram grandes dificuldades para encontrar uma gravadora disposta a dar espaço ao excelente trabalho desenvolvido por eles.

Resolvem se virar sozinhos. Cavalo abre sua gravadora, a Gabaju Records, e exatamente em Agosto de 1999 é lançado “$r. $uce$$o”, o terceiro disco.

Com mais participações de peso como Adriana Lessa, Célso Viáfora, Luís Carlini, Mário Ribeiro, Neto Botelho, o disco vem um pouco mais recheado de baladas e músicas críticas. A canção que dá título ao disco, “$r. $uce$$o”, fala tudo o que um roqueiro precisa escutar nestes tempos de invasão da bundamusic, pseudo-sertanejo e pagode. Se destacam ainda “A Minhoca Que Acendia o Rabo”, a bem humorada e com boa dose de veracidade “Domingo na Praia”, “Essa Tal Tequila”, “O Verdadeiro Amor”, entre outras.
As Velhas continuam na luta, fazendo shows e mostrando o verdadeiro Rock ‘n Roll pelo Brasil afora. Infelizmente, devido ao “jabaculê” das gravadoras e rádios, a banda ainda não teve o reconhecimento que merece perante a mídia. Mas como todos sabemos, as modas sempre passam. Ano vem, ano vai e o Rock está sempre aí, mostrando por que se tornou muito mais que um estilo musical.
Conhecer o trabalho dessa banda se tornou obrigatório, e, com absoluta certeza, Velhas Virgens e Ultraje Á Rigor são as melhores bandas de Rock nacional da atualidade.
Como diria o próprio Paulão:
“O mundo acaba antes das Velhas Virgens acabarem…”.


quinta-feira, 3 de novembro de 2011

"BABA CÓSMICA"


Pedro, Felipe e Rafael. Os nomes que mudaram o cenário do rock nacional com letras divertidas e um rock de muito boa qualidade.
Viva a eles, ao sábado de sol e a brobuleta ti vua a luz da lua!
O guitarrista e vocalista Pedro Knoedt, o baixista Felipe Knoblich e o
baterista Rafael Ramos - todos com idade entre 16 e 18 anos - se juntaram em 1994 na intenção de produzir um hardcore que fizesse o cérebro chacoalhar dentro da caixa craniana. Depois de dois anos de ensaios, demo-tapes e shows no circuito underground, eles gravaram seu primeiro CD, “Gororoba”, produzido por Rick Bonadio.
Uma das músicas gravadas por eles – “Sábado de Sol” –
acabou no repertório do primeiro disco dos Mamonas Assassinas.
No meio do ano seguinte, a banda se reformulou, com Rafael assumindo os vocais.


sexta-feira, 14 de outubro de 2011

"RONALDO E OS IMPEDIDOS"


Ronaldo Soares Giovanelli é um futebolista brasileiro. Nascido em 20 de Novembro de 1967 na cidade de São Paulo , atuou, como goleiro, em diversos clubes do futebol brasileiro. Destacando-se o Sport Club Corinthians Paulista .Ronaldo começou sua caminhada no futebol em 1979, quando passou em uma peneira realizada no Corinthians.Como profissional, fez sua estréia no dia 7 de Fevereiro de 1988, num amistoso contra o São José, que terminou em 0-0.Ganhou confiança em sua primeira partida pelo clube do parque São Jorge, numa final de campeonato paulista quando defendeu um penâlti do ídolo são-paulino Dario Pereira. Desde então, passou a ser ídolo da fiel torcida, devido a realizar importantes defesas. Fã de Elvis Presley saiu do clube em 1997 para se dedicar a sua banda de rock Ronaldo e os Impedidos.
Chegou a lançar dois discos, de pouco sucesso com sua banda de Rock.

domingo, 2 de outubro de 2011

"CIDADÃO INSTIGADO"


O Cidadão Instigado é uma banda brasileira de rock, criada em 1994, em Fortaleza.
Criada em 1994 e liderada por Fernando Catatau, também compositor e arranjador de todas as músicas da banda,o Cidadão Instigado faz um rock influenciado pela música nordestina e pelo rock dos anos 1970, além da música romântica "brega" brasileira
- o que se evidencia pelo tom muitas vezes melancólico das canções.
O primeiro álbum da banda foi gravado no ano de 2002, intitulado O Ciclo da De.Cadência. Três anos mais tarde, foi lançado O Método Túfo de Experiências.
Em setembro de 2009, a banda lançou o álbum UHUUU!, que contou com a participação de Arnaldo Antunes (cujo álbum "Iê Iê Iê" foi produzido por Fernando Catatau) nas canções "Doido" e "O Cabeção" e de Edgard Scandurra na faixa "Dói".
O projeto UHUUU!, produzido pela própria banda, foi um dos vencedores do Prêmio Pixinguinha e contou com o patrocínio da Funarte.

Integrantes

Fernando Catatau - guitarra e voz
Regis Damasceno - guitarra, violão e voz
Rian Batista - baixo e voz
Dustan Gallas - teclado
Clayton Martin - bateria





Discografia

Álbuns de estúdio

1994 - EP
2002 - O Ciclo da Decadência - Selo Instituto
2005 - Cidadão Instigado e o Método Túfo de Experiências
2009 - UHUUU!

Singles

2009 - Escolher Pra Quê?
2010 - Contando Estrelas

domingo, 25 de setembro de 2011

"MATANZA"


Matanza é uma banda de rock and roll do Rio de Janeiro. Sua música é uma mistura de hardcore punk, country e heavy metal, formando assim, o gênero que a mídia intitulou de "countrycore".
O Matanza foi idealizado nos idos de 1996 por Jimmy e Donida, atendendo à brilhante idéia de explorar as melodias simples e diretas da fase inicial da carreira do cantor americano Johnny Cash, adaptadas a um andamento de bateria como o que se ouvia da banda escocesa The Exploited. Completavam essa formação embrionária, o baterista Nervoso e o baixista Diba, registrada na demo de 1998 Terror em Dashville.
Em 1999, uma nova gravação atrairia a atenção do produtor Rafael Ramos, e levaria o Matanza à assinar com a hoje extinta Abril Music para o lançamento de seu primeiro CD. Já contando com China no baixo, Santa Madre Cassino foi gravado em Dezembro de 2000 e lançado em Março do ano seguinte, pouco antes da banda ser demitida da gravadora por falta de um sucesso radiofônico.
O Matanza segue com Rafael Ramos para a Deckdisc e grava no estúdio Tambor o seu segundo álbum, Música Para Beber e Brigar, agora com Fausto às baquetas. Desde álbum, destacaram-se "Pé na Porta, Soco na Cara" e "Bom é Quando Faz Mal", cujos videoclipes foram dirigidos por Eduardo Kurt, responsável também pelo de "Ela Roubou Meu Caminhão", do primeiro álbum, e por todos os que viriam a compor o tributo à Johnny Cash.
O projeto To Hell with Johnny Cash começou como um compacto de quatro músicas que a banda costumava tocar em seus shows mas, em pouco tempo, já orçavam-se 3 compactos, com 12 músicas ao todo. No começo de 2005, com o surgimento de uma nova mídia, o projeto tomou ares de disco de carreira e o resultado foi um CD-DVD, reconhecido como o primeiro título em DualDisc de um artista brasileiro em território nacional.
Gravado em meados de 2006 e lançado em Outubro do mesmo ano, A Arte do Insulto revelou uma banda imensamente mais profissional, apta à encarar a estrada de uma forma inconcebível no começo de carreira. A seriedade para com a música seria expressa no tom das letras, no peso das composições e na intensidade do show, o que levaria, mais tarde, à gravação de um DVD. O trabalho de divulgação do álbum contou ainda com o videoclipe de "Clube dos Canalhas", dirigido por Rudi Lagemann e fotografado por Tuca Andrade, e com a revista Matanza Comix, com quadrinhos de Alan Sieber, Arnaldo Branco, Daniel Etê, entre outros, além do próprio Donida, editor da publicação.
O registro Matanza Ao Vivo gravado no Hangar 110 (SP) em Dezembro de 2008 e dirigido por Romi Atarashi, conta com Jonas na bateria e marca a transição para uma nova fase. O guitarrista Donida deixa os palcos para dedicar-se exclusivamente à composição do material da banda. Seu lugar, nos palcos, é ocupado por Maurício Nogueira (Ex-Torture Squad).
Cinco anos após A Arte do Insulto, o Matanza lança Odiosa Natureza Humana, em Março, pela Deckdisc. O agradado 5º álbum de estúdio (e 4º de inéditas) começou a ser feito em 2010 e foi gravado em 3 dias, ao vivo, com fita de rolo (nada de arrumações digitais) e produção de Rafael Ramos no estúdio Tambor. Depois de 15 anos de carreira, 6 CD's e um DVD lançados e uma média anual de 90 shows, Odiosa Natureza Humana traz o Matanza mais Matanza do que nunca: pesados, rápidos, mal-humorados, irônicos e tocando o country-hardcore que é sua marca registrada.

Estilo e Influências

A banda possui letras cínicas e sarcásticas, que falam de ódio, violência, bebidas e mulheres. Possuem um clima de velho oeste americano. A mídia batizou o estilo criado pela banda de Countrycore. Os membros da banda são admiradores de Johnny Cash e, em 2005, gravaram um álbum de versões para músicas da fase inicial de sua carreira, batizado como To Hell With Johnny Cash. No álbum de 2006, A Arte do Insulto, o Matanza explora diversos elementos da música tradicional irlandesa.
Entre as grandes influências, também estão as bandas: Motorhead, Slayer, Dropkick Murphys e The Exploited, basicamente, bandas de metal extremo e punk rock.



Integrantes

Jimmy London (Vocal)
China (Baixo)
Jonas (Bateria)
Marco Donida (Toca guitarra nos álbuns e é o compositor de grande parte das músicas)
Maurício Nogueira (Guitarra)

Discografia

Estúdio

2001 - Santa Madre Cassino
2003 - Música Para Beber e Brigar
2005 - To Hell with Johnny Cash
2006 - A Arte do Insulto
2008 - MTV Apresenta Matanza
2011 - Odiosa Natureza Humana

Demo

1998 - Terror em Dashville

Ao Vivo

2008 - MTV Apresenta Matanza

A gravadora Barulho lançou, em 1999, a coletânea Barulho Tapes que conta com as faixas da primeira demo Terror em Dashville. Foi lançado também pela DeckDisc um tributo ao Secos & Molhados, onde o Matanza interpreta a música El Rey. Já no CD Beatles' 69 Vol. 3 - Abbey Road Revisited, Matanza interpreta a canção Cold Turkey, em que John Lennon aborda o vício em heroína.

Projetos paralelos

O baixista e o guitarrista, China e Donida, possuem um projeto paralelo chamado Enterro. É uma banda de black metal e lançou em 2008 seu primeiro CD independente Nunc Scio Tenebris Lux.
Por sua vez, o vocalista Jimmy London participava de uma série de programas de televisão da MTV Brasil. Além do Rockgol, onde toda a banda participa de um torneio de futebol, Jimmy já apresentou o programa Pimp My Ride Brasil e dublava desenhos animados. Jimmy London também participou de uma música da banda Rock Rocket chamada Eu Queria me Casar.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

"DOIDIVANAS"


Doidivanas é uma banda de rock brasileira, criada em 1995, na cidade de Pelotas.
A Doidivanas faz uma fusão entre o rock, elementos da cultura regional gaúcha e estilos contemporâneos. O estilo de som que a banda desenvolve já foi chamado de rock bagual, funk gaudério, pop nativista e world music, entre outros.
Doidivanas(de doido + vão). Indivíduo leviano, imprudente, estouvado,
excêntrico. Folgazão, estrambótico, doidelo.


Integrantes

Felipe Mello (vocal e violão)
Rodrigo Osório (baixo)
Con6 (guitarra)
dMart (bateria)

A banda surge em março de 1995, em Pelotas, no Rio Grande do Sul, cidade que fica no sul do sul do Brasil. É formada por um grupo de amigos que curte a fusão do rock com outras tendências musicais.
A Doidivanas começa a tocar e compor influenciados por bandas e artistas como Red Hot Chili Peppers, Living Colour, Pearl Jam e Faith No More, além, é claro, de Chico Science e Nação Zumbi, Almôndegas, Vitor Ramil, Mano Lima, Engenheiros do Hawaii, Nei Lisboa, Tangos & Tragédias, Cenair Maicá, Kleiton & Kledir, dentre outros artistas da cena musical sulista.
A banda se apresenta em bares, festas, boates e espaços alternativos. Em 95, a Doidivanas é finalista do Circuito de Rock, promovido pela RBS TV, em Capão da Canoa (RS), e participa da coletânea do Musivale, festival da cidade de Lajeado (RS).

A balada bovina

Ainda em 1996, participa do festival Moenda da Canção, na cidade de Santo Antônio da Patrulha (RS), com Balada Bovina, uma mistura de rock, funk e vanerão. A ótima receptividade da mídia, artistas e público impulsiona o trabalho de composição.
A partir daí, a banda intensifica a pesquisa e a mescla do rock com elementos da musicalidade regional gaúcha e brasileira. Lançam, em 1998, o CD de estréia, Liber Pampa, semeando idéias sonoras que extrapolem as fronteiras geográficas e culturais do Rio Grande do Sul.

Da boate até o galpão

Com o álbum Liber Pampa, a banda realiza cerca de quarenta espetáculos em todo o Rio Grande e no Uruguai. Toca em festivais, feiras, mostras coletivas e outros eventos, tais como a Festa da Uva, em Caxias do Sul, Payada - Festival de Arte Crioula do Cone Sul, em Arroio Grande, RS Música, em Porto Alegre, Ato-Show Lagoa Limpa, Acorde! - Festival de Cultura e Arte, Fenadoce, Cabobu, em Pelotas, Verão com Vida, no litoral norte, Musicanto, em Santa Rosa, Moenda, em Santo Antônio da Patrulha, Circuito Estadual de Música, na serra gaúcha, Festival de Folclore de Minas y Abril, no Uruguai, entre outros.
A banda é indicada na categoria revelação no Prêmio Açorianos de Música 99, evento promovido pela prefeitura de Porto Alegre (RS) que destaca o melhor da produção musical do estado.

Música e HQ

Em dezembro de 1999, lançam o projeto Sou de Pelotas, Por Quê?!, uma parceria da banda com o cartunista André "Alma" Macedo. O projeto é um kit com CD e uma revista de quadrinhos, na qual viram personagens de HQ. Alma é o criador do universo dos personagens Libório e Betinho, muito populares em Pelotas e na região sul do RS.
De 1999 a 2001, a Doidivanas produz diversas demos e traça novos rumos para a sonoridade da banda. A principal mudança é o uso de samplers e programações rítmicas, utilizando o computador como parceiro de arranjos. No período, a banda compõe mais de 40 músicas.

Outra viagem

Em 2000, monta seu próprio estúdio de gravação, o Doctor Audio, onde grava e produz seu novo trabalho. Em janeiro de 2002, a banda lança seu segundo álbum, o Viagem ao Sul da Terra, através do seu selo, Bugioganga Records.
No mesmo ano, a banda toca na etapa final do festival Rock’n’Halls, em São Paulo. O trabalho foi um dos quatro selecionados, dentre mais de 2400 inscritos no país. A Doidivanas participa do Novo Som do Brasil, quadro do Jornal Hoje, veiculado na rede Globo para todo o Brasil. O álbum Viagem ao Sul da Terra rende o primeiro videoclipe à banda: Bah!.
Em 2003, a canção Balada Bovina integra a coletânea Conexão RS, lançada pela rádio Pop Rock FM, na região metropolitana de Porto Alegre. Participam da coletânea também as bandas Vera Loca, Gallaxy Trio e outras.

Uns rock

Organiza e participa do festival Uns Rock, uma mostra de música independente gerada a partir da lista de discussão oficial da banda na internet. A lista foi criada em maio de 2002 pelo publicitário Daniel “Cuca” Moreira. O evento recebe oito bandas que representam diversos estilos e tendências da atual cena do rock gaúcho: Tom Bloch, Irmãos Rocha!, Freak Brotherz, Auto Retrato, entre outras. O Uns Rock também abriu espaço para banca de camisetas, CDs independentes e fanzines. O festival foi transmitido ao vivo pela internet.

Nosotros

Em 2003, a banda entra novamente em estúdio para gravar e produzir seu novo projeto, o Nosotros, um trabalho de releituras de artistas gaúchos e latino-americanos, idealizado a partir das versões doidivaneadas que a banda apresentava em seus shows. Figuram no álbum artistas e bandas que são influências e referências da Doidivanas, tais como Almôndegas, Mano Lima, Sui Generis (banda seminal do argentino Charly Garcia), Nelson Coelho de Castro, Cenair Maicá, TNT e outros artistas. Todas as canções são revisitadas por uma pegada rock’n roll e uma linguagem que flerta com a música do mundo e valoriza as culturas regionais.
Boa parte do repertório do álbum foi pesquisado juntamente com o compositor Edu daMatta. Participam das gravações o DJ Anderson (banda Ultramen), o violoncelista Leonardo Oxley Rodrigues (arranjo de cordas), o gaiteiro-mirim Mano Jr, Bira do Cavaco (grupo Para Todas As Raças), além dos colaboradores usuais: Negrinho Martins, Éber Barbosa, Jucá de Leon e o próprio daMatta. O álbum Nosotros foi lançado em março de 2008.
No final de 2004, a banda faz parte da coletânea Arte Daqui, produzida pela RádioCom FM, a principal rádio comunitária de Pelotas (RS). O projeto apresenta vinte artistas e traça um panorama da produção roqueira da região. Participam Psyco Say Caniggia, Freak Brotherz, Nação Suburbana, Edu daMatta, Auto Retrato, entre outros.
Em outubro de 2005, a banda participa da campanha da TIM para todo o RS. Ao lado de Tambo do Bando (Santa Maria), Pirisca Grecco (Uruguaiana) e Kriz (Caxias do Sul), a Doidivanas interpreta "Conto de Fraldas", do genial Tom Zé. O filme de 30 segundos mescla cenas dos artistas cantando a música-tema com imagens das cidades e outros municípios gaúchos onde a operadora está presente. Além da televisão, a campanha é veiculada massivamente em rádios, jornais, cinema, outdoors, internet e pontos de venda da TIM.

Uma década de rock e gauderiadas

Em 2005, a banda completou dez anos de carreira. E para comemorar, a Doidivanas se reinventou: disponibilizou gratuitamente todos os álbuns na internet (para download em MP3), remixou o primeiro CD e prepara material inédito.
Sete anos depois, o CD Liber Pampa é "remexido", ou seja, remixado e remasterizado a partir da redigitalização das fitas originais (ADAT). É um verdadeiro trabalho de reengenharia musical realizado pelo baixista Rodrigo Osório. O novo site é produzido pelo publicitário Daniel Cuca Moreira e pelo webdesigner Diego Mello.
A banda já trabalha em cerca de quarenta novas canções, material a ser lançado em 2009.

Influências

Almôndegas
Chico Science & Nação Zumbi
Engenheiros do Hawaii
Mano Lima
Vitor Ramil
Living Colour
Faith No More
Red Hot Chili Peppers
Pearl Jam
Kleiton & Kledir

Discografia



Liber Pampa (1998), álbum de estréia.
Sou de Pelotas, Por Quê?! (1999), projeto CD/Gibi. Lançamento do selo Bugioganga Records em parceria com a Editora Fanzona (do cartunista André Macedo, criador do personagem Libório
Viagem ao Sul da Terra (2002)
Nosotros (2008)

Coletâneas e festivais

Festival Musivale (1995), em Lajeado (RS), com Páginas Não Lidas
Festival 10ª Moenda da Canção (1996), em Santo Antônio da Patrulha (RS), com Balada Bovina
Festival 12ª Moenda da Canção (1998), em Santo Antônio da Patrulha (RS), com Passagens & Portagens
Festival 16º Musicanto Sul-Americano (2000), em Santa Rosa (RS), com Manuscrito (2º lugar na linha livre)
Festival 15ª Moenda da Canção (2001), em Santo Antônio da Patrulha (RS), com A Roda Inventou o Homem e Flor da Encarnação
Conexão RS (2003), lançado pela rádio Pop Rock, de Canoas (RS), com Balada Bovina
Coletânea Arte Daqui (2005), lançado pela RádioCom, de Pelotas (RS),
com Chove na Capital

segunda-feira, 18 de julho de 2011

"PSYCHO 69"



Banda formada pelo Supla, em NY. A banda era um punk pesado, hardcore.
Ótima performance, tocavam em bares de NY. O único CD da banda foi gravado no Hit Factory (Também em Nova Iorque) e lançado pela Primal Records.
Som pesado e chamado de metalpunkcore. A banda se chamava Mad Parede, mas trocou o nome para Psycho 69 porque já havia um outro grupo em L.A. com o nome registrado.
A banda ficou ativa até 1997.
Formação original: guitarra Steag, bateria Lui Gasparro, baixo Francoa e Supla vocal.
Curiosidade: a banda tinha mais um disco para gravar e não gravou, até hoje ninguém sabe por quê. A banda abriu os shows dos Ramones no Brasil.
Na música "No Space" vários músicos do cenário de hard-core de N.Y. fazem backing vocals como Vinne ( Agnostic Front), Jimmy (Murphis Law) e
Todd Youth nas guitarras (Danzing).

Discografia



1995: Psycho 69

"RACIONAIS MC's"


Racionais MC's é um grupo brasileiro de rap, fundado em 1988 na periferia da cidade de São Paulo por Mano Brown (Pedro Paulo Soares Pereira), Ice Blue (Paulo Eduardo Salvador), Edy Rock (Edivaldo Pereira Alves) e KL Jay (Kleber Geraldo Lelis Simões). Suas letras falam sobre a realidade das periferias urbanas brasileiras, discutindo temas como o crime, pobreza, preconceito social e racial,
drogas e consciência política.
Usando a linguagem da periferia, com expressões típicas das comunidades pobres com o objetivo de comunicar-se de forma mais eficaz com o público jovem de baixa renda, as letras do grupo fazem um discurso contra a opressão à população marginalizada na periferia e procuram passar uma postura contra a submissão e a miséria. Apesar de atuar essencialmente na periferia paulistana, de não fazer uso de grandes mídias e se recusar a participar de grandes festivais pelo Brasil, o grupo vendeu durante a carreira cerca de 1 milhão e 700 mil cópias de seus álbuns.

Um dos principais grupos de rap brasileiros, os Racionais MC's surgiram no final da década de 1980. O nome do grupo foi inspirado no disco Racional ( 1972 ) de Tim Maia e Alvaro carvalho, A faixa Ela Partiu do disco Racional deu também inspiração à batida da música " O homem na Estrada" um dos maiores sucessos do grupo. primeira gravação foi feita em 1988, quando o selo Zimbabwe Records lançou a coletânea Consciência Black, Vol I. Neste LP, apareceram os dois primeiros sucessos do grupo: "Pânico na Zona Sul" e "Tempos Difíceis". Ambas canções apareceriam dois anos depois em Holocausto Urbano, primeiro disco solo do grupo de rap. No LP, os Racionais MC's denuncia em suas letras o racismo e a miséria na periferia de São Paulo, marcada pela violência e pelo crime. O álbum tornou os Racionais MC's bem conhecidos na periferia paulistana, o grupo fez uma série de shows pela Grande São Paulo. Ainda naquele ano, o conjunto fez dois na Febem. ((Álvaro Carvalho))



Em 1991, os Racionais MC's abriram para o show do pioneiro Public Enemy, um dos mais famosos grupos de hip hop americano, no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo. A popularização na periferia de São Paulo fez com que os integrantes dos Racionais MC's passassem a desenvolver trabalhos especialmente voltados para comunidades pobres, dentre os quais um projeto criado pela Secretaria Municipal de Educação de São Paulo, em que o conjunto realizou palestras em escolas sobre drogas, racismo, violência policial, entre outros temas. No final de 1992, foi lançado Escolha seu Caminho, segundo LP do grupo.
No ano seguinte, participaram do projeto "Música Negra em Ação", realizado no Teatro das Nações em São Paulo, e gravaram o disco Raio x Brasil, terceiro disco do conjunto, lançado em uma festa na quadra da escola de samba Rosas de Ouro, para um público estimado de 10 mil pessoas. Canções deste disco como "Fim de Semana no Parque" e "Homem na Estrada" (ambas de Mano Brown) fizeram grande sucesso em bailes de rap e nas rádios do genêro em todo o país.

Principal atração do Rap no Vale, um concerto de rap realizado no final de 1994, no Vale do Anhangabaú (centro de São Paulo), e que terminou em confusão e quebra-quebra, os membros do grupo foram presos pela polícia sob acusação de incitação à violência - a violência policial é um tema freqüente nas letras do grupo.Ainda naquele ano, a gravadora Zimbabwe lançou a coletânea Racionais MC's.
Populares, os Racionais MC's participaram nos anos seguintes de vários concertos filantrópicos em benefício de HIV positivos, campanhas de agasalho e contra a fome, além de atuarem em protestos como o aniversário da Abolição dos Escravos no Brasil.
No final de 1997, foi lançado o disco Sobrevivendo no Inferno, pelo selo Cosa Nostra (do próprio grupo), que vendeu mais de 1 milhão de cópias. Dentre os grandes sucessos deste álbum estão "Diário de um Detento", "Fórmula Mágica da Paz", "Capítulo 4, Versículo 3" e "Mágico de Oz". Com esse disco, os Racionais MC's deixavam de ser um fenômeno na periferia paulistana para fazer sucesso entre outros grupos sociais. Apesar disso, o grupo adotou uma postura antimídia. Um exemplo notório foi a cerimônia de premiação do Video Music Brasil, da MTV Brasil, quando Mano Brown provocou a plateia presente no evento, ao dizer que a mãe dele já teria lavado a roupa de muitos daqueles "boys", e ressaltou que o público dos Racionais MC's continuaria sendo o da periferia.
Em 2002, o grupo lançou Nada Como um Dia Após o Outro Dia, disco duplo que, assim como seu antecessor, foi bem recebido pela crítica. Entre os maiores sucessos estão "Vida Loka I", "Vida Loka II", "Negro Drama", "Jesus Chorou" e "Estilo Cachorro".
Em 2006, o grupo lançou 1000 Trutas, 1000 Tretas, primeiro DVD do grupo. Em 5 de maio de 2007, os Racionais fizeram um show na Virada Cultural de São Paulo, mas os fãs da banda entraram em confronto com os policiais transformando o evento em um campo de batalha.Desde então, a participação de grupos de rap no evento é minúsculo.
Em 2010, a estruturação dos membros dos Racionais foi toda reformulada, com a exceção do vocalista Mano Brown e seu primo Ice Blue. Edi Rock passou a fazer aparições esporádicas nos shows e KL Jay fez parceria com outros rappers. Ocorreu também uma mudança no lírico tratado pelo grupo, que antes era conhecido por suas letras agressivas.A previsão do novo álbum dos Racionais MC's está feita para 2011.

Discografia

1000 Trutas, 1000 Tretas, álbum mais recente dos Racionais MC's.
A discografia de Racionais MC's consiste em três coletâneas, cinco álbuns de estúdio e dois álbuns ao vivo. Sobrevivendo no Inferno, lançado em 1998,
foi o que teve mais vendas. O grupo já lançou mais de 10 trabalhos.

Coletâneas

Consciência Black, Vol. I (1989)
Racionais MC's (1994)
Som da Massa, Vol. I (1994)

Álbuns de estúdio

Holocausto Urbano (1990)
Escolha seu Caminho (1992)
Raio X Brasil (1993)
Sobrevivendo no Inferno (1997)
Nada como um Dia após o Outro Dia (2002)
Ta Na Chuva (2010)

Álbuns ao vivo

Ao vivo (2001)
1000 Trutas, 1000 Tretas (2006)
Ta Na Chuva (2009)

Videografia

DVDs

1000 Trutas, 1000 Tretas (2006).

Prêmios

2002 Prêmio Hutúz Grupo ou Artista Solo
2009 Prêmio Hutúz Melhores artistas da década

domingo, 10 de julho de 2011

"MOPHO"


Mopho é uma banda brasileira de rock and roll formada em 1996, na cidade de Maceió, Alagoas. Seus integrantes são João Paulo (guitarra e voz), Hélio Pisca (bateria), Junior Bocão (baixo e voz) e Dinho Zampier (teclado). O tecladista da formação original é Leonardo Luiz.
O banda tem suas origens em 1989 na cidade de Arapiraca, agreste alagoano, quando João Paulo e Junior Bocão formam uma banda cover de Beatles.
Em 1994, João Paulo muda-se para Maceió e forma a banda Água Mineral, de rock and roll e blues, e em 1996, muda o nome da banda para Mopho. O nome é originado de brincadeiras de amigos que, na efervescência do movimento Manguebeat em Recife, disseram que a banda ia "mofar" no estúdio.
Em 1997, João Paulo, Hélio Pisca e Alessandro Aru gravam a primeira demo tape da banda intitulada de "Uma Leitura Mineral Incrível", que foi lançada apenas em formato K7 e com forte sonoridade de rock progressivo. Em 1998, após a saída de Alessandro Aru e a entrada de Junior Bocão e Leonardo Luiz, a banda grava a segunda demo tape com o nome de "Um Dia de Cada Vez", esta já em CD.

Mopho

O homônimo álbum, produzido por Luiz Calanca, foi gravado em 1999 e lançado em 2000 pelo selo paulistano Baratos Afins. Este trabalho foi muito aclamado pela crítica nacional e projetou a banda em importantes festivais de música independente como Abril Pro Rock, Porão do Rock, Balaio Brasil, Festival de Inverno De Garanhuns. Com o disco, a banda chegou a figurar em um TOP 35 da rádio californiana KALX, de Berkeley, e arrancou vários elogios como do ex-Mutantes Arnaldo Baptista, do maestro Rogédio Duprat, até de uma banda americana Wondermints, que acompanhava o Brian Wilson, do The Beach Boys, em turnê.
Este álbum é considerado um dos melhores álbuns da década de 2000.

Sine Diabolo Nullus Deus

Após o grande sucesso do primeiro álbum, a banda se dissolve em 2003 quando estava prestes a lançar o segundo trabalho. Junior Bocão e Hélio Pisca vão para São Paulo e formam a banda Casa Flutuante, enquanto João Paulo grava com Leonardo o Sine Diabolo Nullus Deus, lançado pela Baratos Afins em 2004.

Casa Flutuante

Instalados em São Paulo, Bocão e Hélio Pisca lança em 2004 o disco A Terra É Nossa Casa Flutuante.

Volume 3

Em 2008, após cinco anos separados, o grupo anuncia o retorno e com planos para um novo disco. Em 2011, o disco Volume 3 é lançado pela Pisces Records.




Discografia

2000 - Mopho

Participações

2001 - Revista Trip 81 Musikaos (Participação com a música "Uma Leitura Mineral Incrível")
2006 - Trilha de Wood & Stock: Sexo, Orégano e Rock'n'Roll
(Participação com a música "Quando Você Me Disse Adeus")

sábado, 11 de junho de 2011

"VIRGULÓIDES"


Virgulóides foi uma banda brasileira que mistura rock e samba, formada em São Paulo, capital do estado de São Paulo.
Os Virgulóides foi uma banda caracterizada pelas suas letras bem humoradas e repletas de sarcasmo, e pela mistura de ritmos distintos, como o rock e o samba. Foi criada pelo trio Henrique Lima, Beto Demoreaux e Paulinho
Jiraya em Cidade Dutra (Zona Sul de São Paulo), na segunda metade dos anos 90.
O nome da banda surgiu da fusão de nomes de Virgulino Ferreira da Silva, o "Lampião",
e do desenho animado Os Herculóides.
O mesmo produtor que revelou Raimundos, Carlos Eduardo Miranda, foi o responsável pela gravação do primeiro disco do grupo, lançado em 1997 e intitulado Virgulóides?.
O CD de estréia de Virgulóides vendeu mais de 200 mil cópias e
contém o principal hit da banda: "Bagulho no Bumba".
Em 1998, o Virgulóides lança seu segundo disco, Só Pra Quem Tem Dinheiro?, pela PolyGram. O álbum contou com a participação de Bezerra da Silva na faixa
"Alcoólatra da Fumaça" e dos Raimundos na regravação de "Eu Sou Rebelde".
Após um período sem gravadora, o grupo lançou seu terceiro disco: As Aventuras dos Virgulóides, pela BMG em 2000, com produção do inglês Paul Ralphes (baixista da banda inglesa Bliss). No ano seguinte, a banda apresentou-se no Rock In Rio,
no Rio de Janeiro.

Integrantes

Henrique Lima - voz, violão e guitarra
Beto Demoreaux - baixo e voz
Paulinho Jiraya - bateria, percussão e cavaquinho

Músicos de apoio

Marcelo Fumaça - backing vocal, guitarra-base e cavaquinho
Negrelli - percussão e backing vocal
Biroska - percussão



Discografia

1997 - Virgulóides? • Excelente Discos
1998 - Só Pra Quem Tem Dinheiro? • Polydor
2000 - As Aventuras dos Virgulóides • BMG

segunda-feira, 9 de maio de 2011

"ACÚSTICOS & VALVULADOS"


Acústicos & Valvulados é uma banda brasileira de rock and roll formada em 1991 na cidade de Porto Alegre, RS. Após cinco discos gravados em estúdio, o grupo lançou, em 2007, um álbum acústico. Em 2008 foi lançado, pelo selo Olelê Music, o DVD Acústicos ao Vivo e a Cores, gravado no Theatro São Pedro, em Porto Alegre.
A banda é composta atualmente por Rafael Malenotti (vocal), Alexandre Móica (guitarra), Diego Lopes (baixo e teclado), Paulo James (bateria), Luciano Leães (teclado) e Daniel Mossmann (guitarra e baixo). A formação original contava com Roberto Abreu, baixista que não integra mais a banda. Diego Lopes, Luciano Leães e Daniel Mossmann vieram na segunda formação.


Álbuns de estúdio

God Bless Your Ass (1996)
Acústicos & Valvulados (1999)
Acústicos & Valvulados II (2001)
Creme Dental Rock 'n' Roll (2003)
Esse Som Me Faz Tão Bem (2005)
Grande Presença (2010)

Álbuns ao vivo

Acústico, ao Vivo e a Cores (2007)

Videografia

DVDs

Acústico, ao Vivo e a Cores (2008)

Formação

Integrantes

Rafael Malenotti - vocal
Alexandre Móica - guitarra
Daniel Mossmann - guitarra e baixo
Diego Lopes - baixo e teclado
Paulo James - bateria
Luciano Leães - teclado

Ex-integrantes

Roberto Abreu - baixo

domingo, 20 de março de 2011

"TRIBO DE JAH"


Tribo de Jah é uma banda de reggae brasileira que foi formada na Escola de Cegos do Maranhão. Foi nesta escola que se conheceram os quatro integrantes que são cegos e um que tem apenas uma visão parcial. A capital do Maranhão, São Luís, devido ao movimento reggae difundido pela Tribo de Jah é conhecida como a Jamaica brasileira. O vocalista Fauzi Beydoun entrou algum tempo depois da banda estar formada,
vindo de São Paulo.

Integrantes

Fauzi Beydoun - Vocalista,Guitarra e Compositor
Frazão - Teclado
José Orlando - Vocalista e Percussão
Aquiles Rabelo - Baixo
João Rodrigues - Bateria
Marlon Siqueira - Guitarra
Neto Enes - Guitarra

Discografia

Roots Reggae - 1995
Ruínas da Babilônia - 1996
Reggae'n Blues (solo de Fauzi Beydoun) - 1997
Reggae na Estrada - 1998
2000 Anos Ao Vivo - 1999
Além do Véu de Maya - 2000
Essencial - 2001
A Bob Marley - 2001
Ao Vivo 15 Anos - 2002
Guerreiros da Tribo - 2003
In Version - 2004
The Babylon Inside - 2006
Love to the World, Peace to the People - 2007
Refazendo - 2008

domingo, 13 de março de 2011

"RELESPÚBLICA"


Relespública é uma banda brasileira de rock formada em 1989 em Curitiba.

Formação atual

Fabio Elias – guitarra e vocal
Emanuel Moon – bateria
Ricardo Bastos – baixo

Ex-integrantes

Daniel Fagundes - vocal
Roger Gor - teclado
Kako Louis - vocal
Ivan Santos - vocal

Discografia

EP

Mod (1993)

Álbuns de estúdio

E o Rock'n’Roll Brasil?! (1998, independente)
O circo Está Armado (2000, Universal Music)
As Histórias São Iguais (2003, Monstro Discos)
Efeito Moral (2008, MNF Music)

Álbuns ao vivo

MTV Apresenta (2006, Vila Bigua e Works Music)

Videografia

DVDs

MTV Apresenta Relespública (2006, Works Music)

sábado, 19 de fevereiro de 2011

"NATIRUTS"


Natiruts é uma banda brasileira de reggae, formada em Brasília em 1996.
Surgida no ano de 1996 em Brasília por Alexandre Carlo, que na época, estudante universitário, tinha a música como válvula de escape das suas alegrias e desilusões com a realidade brasileira. Sem pretensões maiores, visto que já estava encaminhado na profissão de analista de sistemas, compunha canções no estilo que mais se sentia à vontade: o reggae. Numa das cervejadas do time de futebol da UnB conheceu Juninho, com quem passou a fazer um som pelas festinhas em casas e apartamentos da cidade. Essa foi a semente da história da banda.

Foi então que Alexandre convidou Luis Mauricio e Bruno Dourado, companheiros de time na UnB, para assumirem o baixo e a percussão. Fizeram alguns ensaios com essa formação. A princípio, era uma banda de reggae comum de quatro componentes, no entanto a influência da música brasileira era forte nas melodias e harmonias das músicas e a necessidade de se fazer um reggae roots brasileiro era definitiva.

Por isso fez-se necessária a inclusão de mais elementos musicais na banda. Foi quando Izabella Rocha e Kiko Peres foram convidados a assumirem o backing vocal e guitarra solo. A partir daí a banda criaria identidade própria.

O próximo passo, era gravar uma demo, a demo foi gravada ainda na época das fitas cassetes. A reprodução era caseira. Nos velhos três em um duplo deck. A aceitação foi boa por parte ddas críticas.
Alguns shows aconteceram e logo concretizou-se a possibilidade de se gravar um CD.
Kiko Peres tinha um amigo da cena musical brasiliense que estava radicado no Rio de Janeiro havia algum tempo. Esse amigo estava trabalhando num grande estúdio carioca e talvez conseguisse um esquema de pagamento por partes da tal gravação. Esse amigo era Tom Capone que acabou participando de uma faixa e posteriormente produziria dois discos da banda, o Verbalize e o Qu4tro que contou com Tonho Gebara na guitarra solo.

Chamada inicialmente Nativus, a banda de reggae foi rebatizada de Natiruts devido a um grupo catarinense de música regional, Os Nativos, que entrou com um processo. A banda brasiliense defende o reggae de raiz mas incorporou ao som uma grande influência brasileira. Quando ainda chamava-se Nativus, o grupo vendeu 40 mil discos independentes com o sucesso "Presente de um beija-flor", até ser contratada pela EMI. A nova edição do disco, Nativus, vendeu 450 mil cópias.

O segundo disco, Povo brasileiro, foi produzido por Liminha e, como o reggae de Bob Marley, tem músicas com mensagens de alto teor político, como "Proteja-se e lute" e "Povo brasileiro".

Sem muitas novidades na sonoridade da banda, em 2001, é lançado Verbalize, com destaque para as faixas "Verbalize" e "Andei Só", hits da época. O terceiro álbum traz também a participação especial de Rodolfo, antigo vocalista dos Raimundos, na faixa "Homem do Povo". Em 2002, gravam o disco "Quatro", que marca a saída do guitarrista Kiko Péres da banda.

Natiruts ressurge com Nossa Missão, lançado em 2005. Neste disco, produzido pelo próprio Alexandre Carlo, vocalista e principal compositor do grupo, o grande diferencial é a aproximação com o Dub, a vertente mais psicodélica do reggae, que incorpora experimentações, sem contenção na adição de efeitos, como delays e reverbs, surgida na Jamaica da década de 1970, e também a aproximação de ritmos latinos vertentes do reggae como o Dancehall, Ragga e o Reggaeton.

Em 2007, o grupo lança o CD/DVD Natiruts Reggae Power, marcado pela saída dos integrantes Bruno e Izabella. Este trabalho surgiu também como uma forma de tornar mais popular o reggae no cenário nacional, com regravações de grandes sucessos da banda e comemorando os 10 anos de formação. Bom exemplo disso são faixas como 'Naticongo' e 'Leve Com Você', que mesmo já tendo sido lançadas em CDs anteriores, atingiram grande sucesso com o público que não acompanhava a banda desde o início, graças ao CD/DVD Ao Vivo.

Em 2007 ainda, foi lançado o CD Natiruts de A a Z com alguns dos maiores sucessos da Banda como: Cantar, Presente de um Beija-Flor, Deixa o menino jogar e etc...

Já em 2009 a Banda Lançou o CD/DVD Raçaman (independente), voltando aos principios da banda com mensagens da situação do pais e como sempre abordando os problemas com suas letras marcantes, CD/DVD este que aproximou a banda ainda mais de seus seguidores que são fiéis e que curtem o som e acompanham a banda ate hoje.

Membros

Alexandre Carlo Cruz: guitarra base, voz e composições
Luís Maurício: baixo e vocais
Juninho: bateria e percussão
Músicos acompanhantes:

Mônica Agena: guitarra solo
Bruno Wambier: teclados
Denny Conceição: percussão
Luciana Oliveira, Ludmila Mazzucatti: vocais
André Mitsuoka: trombone
Paulo Roberto Pizzulin: trompete
Músico convidado (estúdio)

Guigui Trotta: harmônica
Ex-membros da banda:

Izabella Rocha: voz (1997 a 2005)
Bruno Dourado: percussão (1997 a 2005)
Kiko Peres: guitarra solo (entre 1997 e 2002)
Tonho Gebara: guitarra solo (2002 a 2003 - falecido devido a problemas cardíacos)
Flamarion Mosri: trompete (???)

Discografia

Nativus (1997)
Povo Brasileiro (1999)
Verbalize (2001)
Qu4tro (2002)
Nossa Missão (2005)
Natiruts Reggae Power Ao Vivo (2006)
Raçaman (2009)

DVD

Natiruts Reggae Power Ao Vivo (2006)

Coletâneas

Brasil de A a Z (2007)
Meu Reggae é Roots
Série Bis: Natiruts (CD duplo)
O Melhor de Natiruts
Série Retratos: Natiruts

domingo, 30 de janeiro de 2011

"CIDADÃO QUEM"


A banda, quem vem do Sul do Brasil, é formada pelos irmãos Duca Leindecker e Luciano Leindecker e conta com as participações de Eduardo Bisogno no piano, harmônio, cravo e escaleta, Fernando Peters nos violões e bandolim e Claudio Mattos na bateria.

Seu primeiro show foi em maio de 1990, exatamente 49 anos após a primeira exibição do histórico filme Cidadão Kane, de Orson Welles, e que deu origem ao nome da banda.

Em 1991, a banda fica entre as finalistas do Rock in Rio 2, ultrapassando 368 bandas de todo o Brasil. Já participou de vários especiais para a RBS e foi revelação do jornal Zero Hora, tendo recebido o troféu Açorianos de melhor banda gaúcha em 1993, 1998 e 1999.

Outras Caras, o primeiro CD da banda, foi lançado em 1993, e teve mais de vinte mil cópias vendidas.

Em junho de 1995, a banda iniciou as gravações de seu segundo CD em São Paulo, no estúdio Art mix, produzido por Luiz Carlos Maluly e finalizado em Los Angeles, no estúdio Castle Oaks, sendo mixado por Benny Faccione.

Em maio de 1996, seu novo CD A Lente Azul foi lançado pela Polygram, tendo como música de trabalho Os Segundos, que entrou para a trilha sonora do seriado Malhação, da Rede Globo. Desse mesmo CD, foi gravado o clipe da música Balanço, que em 1997 foi lançado na MTV.

Em novembro de 1998, a banda lançou Spermatozoon, seu terceiro CD, e que representou uma retomada ao espírito inicial do grupo, uma volta às raízes, à simplificação. O CD foi gravado em Porto Alegre e mixado e masterizado em Nova Iorque. Foi o primeiro CD do selo gaúcho Zoon Records, que além da Cidadão Quem também é selo de bandas como a Graforréia Xilarmônica. O CD teve como música de trabalho Um Dia, com clipe na MTV.

Com mais de setecentos espetáculos em sua bagagem, a banda formada na virada da década de 1980, percorreu o Brasil, da Bahia ao Rio Grande do Sul, do Planeta Atlântida ao Rock in Rio, passando pelo Festival de Verão de Salvador.

Em 7 de julho de 2004, no Theatro São Pedro de Porto Alegre, foram gravados o CD e o DVD da banda, em formato acústico e em duas sessões, com ingressos esgotados com 48 horas de antecedência da data do show. Este grande momento contou com as participações especiais de Humberto Gessinger (Engenheiros do Hawaii) e Mônica Tomasi. Este show em formato acústico foi uma releitura das principais músicas que fazem e fizeram sucesso na carreira da banda, como Carona, Os Segundos, A la Recherche, Pinhal e Ao Fim de Tudo, entre outras.